Policiais e bombeiros militares do Rio Grande do Norte decidiram nesta quarta-feira, 27, manter a paralisação das atividades ostensivas e não sair às ruas com viaturas, apesar da decisão judicial que considerou a greve das tropas ilegal. A decisão foi anunciada na assembleia da Associação dos Subtenentes e Sargentos Policiais e Bombeiros Militares. “Não cabe à Associação obrigar seus associados ao retorno normal das atividades de policiamento ostensivo, principalmente contrariando dispositivos legais e de segurança”, informou, em nota. Nesta terça-feira, 26, a Associação foi notificada pelo Tribunal de Justiça sobre a decisão da desembargadora Judite Nunes, que acatou pedido do governo estadual e determinou o retorno imediato dos policiais.“Os policiais militares não aceitam as condições que estão sendo impostas e a Associação não tem poder de decisão sobre a tropa”, disse Eliabe Marques, presidente da Associação. Segundo ele, os policiais estão cumprindo a lei, pois as viaturas paradas estão com o seguro irregular, não tendo, portanto, condições de sair às ruas. O Comando do Policiamento Militar informou que espera o cumprimento da ordem judicial. (Estadão)
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