Foto : Marcelo Camargo / Agência Brasil
Uma juíza eleitoral pediu a prisão de um eleitor que filmou o voto na urna eletrônica, empurrou uma mesária que tentou impedi-lo de de utilizar o celular para realizar o ato e causou tumulto em sua seção eleitoral. O caso aconteceu em um colégio eleitoral no bairro do Tenoné, em Belém. Nas imagens, a tela da urna mostra a opção de voto para governador, o número 17 digitado e a mensagem de 'voto nulo'. Isso ocorre porque, no Pará, não há candidato para governador que corresponda ao número 17. Ele, então, fez um vídeo para denunciar o que achou ser uma fraude no processo eleitoral. Ele filma, ainda, outros eleitores na fila e diz que "estão falsificando as urnas, 17 está aparecendo nulo", declarando que estava tentando votar para presidente. Diante da cena, a supervisora da mesa alertou o eleitor que é proibido filmar o voto, e foi empurrada. A Polícia Militar foi acionada, mas o eleitor se apresentou como PM da reserva e não foi preso por motivos hierárquicos. A informação, de acordo com o G1, é do Tribunal Regional Eleitoral do Pará. A juíza Ana Patrícia Mendes, da 97ª Zona Eleitoral, determinou a busca do eleitor para que ele seja autuado em flagrante. O TRE informou ainda que, caso a prisão não seja realizada em 24 horas, um inquérito será instaurado com as informações registradas em ata sobre o acontecimento. (Metro 1)
Nenhum comentário:
Postar um comentário