As festas de fim de ano já começaram e como de costume, grande parte dos moradores de Santo Antônio de Jesus e cidades circunvizinhas começam a viajar. Entretanto, antes de partir, uma série de cuidados devem ser tomados para deixar os imóveis seguros e livre de arrombadores. Em entrevista ao radialista Reginaldo Silva, o coordenador da 4ª COORPIN em Santo Antônio de Jesus, Edilson Magalhães, aconselhou apresentou medidas para dificultar este tipo de crime que tem um aumento significativo durante as férias, “os condomínios devem fazer uma ronda noturna e não deixarem os vigias na guarita assistindo televisão, os arrombadores se aproveitam desta situação para adentrar nas casas. Antes de viajar, conferir todas as portas e janelas principalmente para quem não mora em condomínio. É bom pedir aos vizinhos que não vão viajar que fiquem vigilante nas ruas e ligarem para a polícia à movimentação suspeita de alguém que não mora na rua. Liguem para o 190 e peçam para fazer uma abordagem no indivíduo e verificar se é um suspeito ou se tem antecedentes criminais”, afirmou.
Algumas famílias tem o costume de deixar as lâmpadas da casa acesas para viajar, tentando enganar o arrombador sob a suspeita de ter pessoas na residência. O Dr. Edilson afirmou que esta ação não é tão eficiente, “tem a questão da economia de energia, além disto, o arrombador vai observar diversos fatores, como veículos na garagem e movimentação de pessoas. Eles não vão deixar de invadir só porque deixaram uma lâmpada ligada. Quem tem animais como cachorros, tem uma segurança muito maior, pois o marginal não estrará de forma alguma, mas caso não tenha, um alarme e um vigilante vai chamar atenção”, pontuou.
O delegado pontuou também sobre o caso de uma pessoa presenciar a ação do arrombador e aconselhou a população para não interferir diretamente. Além disto, comentou sobre as operações de fim de ano, que serão voltadas para assaltos e tráfico de drogas, “não é aconselhável que as pessoas interfiram na ação, os moradores devem ligar para a polícia para fazer a intervenção do marginal. Claro, dá para buzinar, fazer um ruído para assustar o acusado, mas nunca interferir pois o mesmo pode estar armado. Estamos com uma operação especifica para o combate ao tráfico de drogas e assaltos na cidade, talvez em janeiro a gente possa fazer algo focado em arrombamentos”, concluiu.
Redação: Voz da Bahia
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