segunda-feira, 18 de setembro de 2017

Rio Pardo de Minas - Chega ao fim a trágica história da família de Emilly Ferrari

Reprodução/Internet
 “A pedido do Pai de Emilly, venho informar a vocês que a busca por Emily terminou da maneira mais trágica e cruel. Dia triste para mim. Infelizmente, a ossada encontrada em Rio Pardo de Minas é de Emiily, agora pedimos as autoridades competentes: JUSTIÇA, esperamos que agora venham nos trazer o culpado deste crime. Estou sem palavras, ao mesmo tempo aliviada pela família e por todos nós que sempre apoiamos a causa, é muito triste não saber onde se encontra a filha, se está bem, doente, dormindo, comendo, sentindo frio, se está viva ou morta...Emilly, era apenas uma criança não merecia ter o fim de sua vida interrompida, ainda mais desta forma. Tão cruel”, encerra mensagem. 
Essa publicação é de Priscila Ágata Brandão, que divulgou a pedido do Leandro, pai da Emilly a mensagem confirmando a informação da Polícia Civil. 
Tristeza
O que a família de Emily Ferrari temia, aconteceu. A ossada encontrada no dia 27 de abril, na comunidade de Alazão, a oito quilômetros de Rio Pardo de Minas, Norte do Estado, é da garota. À época foi coletado material genético da mãe dela, Tatiany Ferrari, para confirmação. 
A resolução do caso, que para alguns parece ser um alívio, para os familiares, é o começo de um novo sofrimento.
“Desde o dia 4 de maio de 2013, que a dor é uma constante. Quem tem um filho desaparecido, tem a esperança que a criança adentre a casa. A mãe da Emilly chegou a reformar o quarto à espera da filha. E hoje, ela recebeu a notícia de que a ossada é da menina”, comenta o advogado da mãe, Diogo Emanuel Sena.
Diogo disse ao Webterra que Tatiane, mãe da Emilly, está muito abalada e chorosa e foi orientada a não se pronunciar sobre o caso. 
“Agora, vamos aguardar a chegada dos restos mortais da criança, que ainda não tem data definida, para fazermos um velório e enterrá-la com dignidade”, afirma Diogo.
Juridicamente, Diogo afirma que vai esperar o inquérito ser concluído para prosseguir com o processo. Além disso, ele pede ajuda a comissão dos diretos humanos no caso.
O pai da Emilly, Leandro Campos, afirmou estar sem chão após a notícia. E que deixará a polícia agir e fará um sepultamento para a filha.
Agenesia de Corpo Caloso
A pequena Emilly, que tinha sete anos quando sumiu, sofria de agenesia de corpo caloso, uma doença que causa lentidão no cérebro, hiperatividade e dificuldade de aprendizado. De acordo com Diogo, quando sumiu ela estava iniciando o tratamento para minimizar a doença.
O caso Emily 
Emilly brincava na porta de casa , na Avenida Padre Horácio Giraldi com uma boneca, a Pretinha. O desaparecimento da menina teve várias frentes de investigação, mas nunca foi identificado um autor. À época, teve até prêmio de R$ 50 mil para quem indicasse uma pista sobre a menina. As investigações foram realizadas por policiais da delegacia de Rio Pardo e da Delegacia de Pessoas Desaparecidas da Capital, mas nunca teve um desfecho. 
Pesar 
Nas redes sociais, é grande o número de apoio a família da menina. Na página dos pais, são diversas as mensagens de condolência pela confirmação da passagem da menina. 
O Webterra teve acesso a página do Facebook da Tatiane, que descreveu à época do sumiço da criança. 
"Minha linda Emilly, sinto sua falta a cada segundo não paro de pensar no que pode estar acontecendo com você me culpo muito de não ter te salvado disto tudo no momento que mais precisou de mim não estava lá que Deus te proteja e que volte logo antes que eu morra de angustia te amo muito”, encerra. 
Os ossos ainda estão na Capital Mineira. 

http://webterra.com.br/noticia/12603/chega-ao-fim-a-tragica-historia-da-familia-de-emilly-ferrari

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