Amanhã (3/12), Botelhos irá votar moção de repúdio à privatização dos Correios, na Câmara Municipal, em sessão marcada para às 17h. A proposição é de autoria do presidente da Casa Legislativa, Vanderlei Ferreira dos Santos (PSD). Botelhos é um município da região do Sul de Minas.
Já na sexta-feira (4/12), é a vez de Baldim, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, votar moção em repúdio à privatização dos Correios. A iniciativa é do vereador Airton Eustáquio, do PT. A votação acontece às 15h, na sede do Poder Legislativo do município. Caso sejam aprovadas as duas propostas, Botelhos e Baldim serão os municípios de números 119 e 120 em Minas Gerais a se manifestarem contra a venda dos Correios.
Moções em repúdio à privatizaçãoAo serem aprovadas, as moções são enviadas às autoridades do Congresso Nacional e do Executivo Federal.
A lista completa das cidades que já se manifestaram contra a venda dos Correios está disponível no site da Associação dos Profissionais dos Correios Regional Minas Gerais (ADCAP Minas). No
site da Associação, também é possível conferir quem são os vereadores que propuseram moções em repúdio à privatização da estatal. Eles são de correntes políticas variadas, o que demonstra que manter os Correios como empresa prestadora de serviços públicos é de interesse de toda a sociedade.
Conheça também o Mapa das Moções – mapa interativo com os municípios mineiros que já disseram ‘não’ à privatização dos Correios.
Universalização dos serviços postaisEm 96% dos países do mundo, a gestão do serviço de correios é pública. Principalmente nas nações de dimensões continentais e nas maiores economias globais, as empresas de correio são do governo, como acontece no Canadá, China, EUA e Rússia. A principal razão para tanto é a universalização.
Aqui no Brasil, por exemplo, somente os Correios garantem acesso a certas oportunidades e serviços, principalmente para os pequenos e médios empreendedores. A empresa pública integra economicamente diversas regiões do território nacional, pois na maior parte dos municípios do País (60% do total), só há como representação do governo federal uma agência dos Correios.
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