Na segunda-feira, dia 8/12, a Câmara Municipal de Ouro Branco aprovou, por unanimidade, a moção de número 121 em Minas Gerais, repudiando a privatização dos Correios. A proposição foi de autoria da vereadora Nilma Aparecida Silva (PT). Nesta semana, outras cinco cidades de MG tendem a se juntar a esse grupo, que já representa quase 15% dos municípios do Estado.
A discussão e votação de moções similares irá acontecer em cidades de diferentes regiões de MG (veja abaixo). Assim como naquelas que já disseram ‘não’ à privatização dos Correios, são proposições de políticos de variadas linhas ideológicas. Isso mostra que o interesse de manter os Correios como empresa prestadora de serviços públicos é de interesse de toda a sociedade, representada nas iniciativas desses vereadores.
Confira quais as próximas cidades de MG a apresentarem e votarem moções contra a venda da estatal- 10/12 - Aracitaba - 19h (apresentação e votação) - Ernane Melquiades (PMDB)
- 11/12 - Baldim - 15h (votação) - Airton Eustáquio Paulo (PT)
- 14/12 - Nanuque - 14h (votação) - presidente da Câmara - Solon Ferreira da Rocha Filho (PMDB)
- 15/12 - Belo Vale – 17h (apresentação e votação) - presidente da Câmara, Alessandra Pereira dos Santos (MDB)
- 16/12 - Catas Altas da Noruega – 18h (apresentação) - presidente da Câmara, Marcos Antônio Chagas (Republicanos)
Moções em repúdio à privatização Ao serem aprovadas, as moções são enviadas às autoridades do Congresso Nacional e do Executivo Federal.
A lista completa das cidades que já se manifestaram contra a venda dos Correios está disponível no site da Associação dos Profissionais dos Correios Regional Minas Gerais (ADCAP Minas). No
site da Associação, também é possível conferir quem são os vereadores autores das iniciativas.
Conheça também o Mapa das Moções – mapa interativo com os municípios mineiros que já disseram ‘não’ à privatização dos Correios.
Universalização dos serviços postais Em 96% dos países do mundo, a gestão do serviço de correios é pública. Principalmente nas nações de dimensões continentais e nas maiores economias globais, as empresas de correio são do governo, como acontece no Canadá, China, EUA e Rússia. A principal razão para tanto é a universalização.
Aqui no Brasil, por exemplo, somente os Correios garantem acesso a certas oportunidades e serviços, principalmente para os pequenos e médios empreendedores. A empresa pública integra economicamente diversas regiões do território nacional, pois na maior parte dos municípios do País (60% do total), só há como representação do governo federal uma agência dos Correios.
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