segunda-feira, 6 de junho de 2016

Fotos e vídeos relacionariam suspeito de estupro no Rio ao tráfico de drogas

06/06/2016 11:59 
A Polícia do Rio afirmou que a perícia no celular de Raí de Souza, de 22 anos, não deve ser concluída nesta segunda-feira (6), pois há muito material armazenado no aparelho, inclusive fotos e vídeos que relacionam o rapaz ao crime de tráfico de drogas, conforme a delegada Cristiana Bento, titular da Delegacia da Criança e Adolescente Vítima (Dcav), informou à GloboNews. O material será encaminhado para a delegacia de Combate às Drogas (DCod). Neste domingo (5), o Fantástico exibiu novas imagens no celular de Raí, onde a menor de 16 anos vítima de estupro coletivo no Morro do Barão, na Zona Oeste do Rio, tenta reagir ao ser vítima do abuso. Foi do mesmo aparelho que saiu o vídeo compartilhado nas redes sociais no fim de maio e que deu início à investigação do caso. Na última sexta-feira (3), o celular de Raí de Souza, que está preso no Complexo Penitenciário de Gericinó, em Bangu, na Zona Oeste do Rio, foi apreendido pela Polícia Civil. Em seu primeiro depoimento, Raí chegou a afirmar que havia destruído o aparelho. No equipamento, foram encontradas provas que não deixam dúvidas sobre o crime, segundo a polícia. Aparece o seguinte diálogo: “Não o que, pô?,” pergunta um dos criminosos. “Ai”, reclama a adolescente, com dor. Com as novas provas, os investigadores começam a montar a cronologia dos fatos. “Já está provado o crime de estupro. O desafio da polícia é provar a extensão desse crime. Quantos autores e quem praticou esse crime”, explicou a delegada responsável pelo caso, Cristiana Bento.

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