segunda-feira, 6 de junho de 2016

SP: Suspeito de atirar pedra que matou jovem na Imigrantes confessa crime


 Postado por: Débora Ayane / 15:25h
A Polícia Civil divulgou nesta segunda-feira (6) que um rapaz de 19 anos, suspeito de atirar a pedra em uma tentativa de assalto que deixou um estudante morto na rodovia dos Imigrantes, em Cubatão (litoral de São Paulo), confessou o crime em interrogatório. Marcos Augusto Ferreira da Silva, o Menor Pó, 19, foi preso na última sexta-feira (3) na Vila Esperança, comunidade às margens da rodovia, em uma operação da Polícia Militar. A pedrada resultou na morte de Reinaldo Lima de Souza Junior, 17. Silva negou, porém, a tentativa de assalto. De acordo com o delegado Gaetano Vergine, o rapaz disse que atirou a pedra porque pensou que o veículo em que Lima Junior estava avançaria contra ele. Um segundo acusado, Luiz Fernando Bento de Oliveira, o Neguinho, 18, foi detido na mesma operação e também confessou o crime, segundo a polícia. Apesar da versão dada por Silva, Vergine, que é diretor da Polícia Civil na Baixada Santista e Vale do Ribeira, diz que o objetivo de Oliveira era roubar algum objetos durante a ação criminosa. Os dois detidos tiveram a prisão temporária de 30 dias decretada pela Justiça. Silva não tinha antecedentes criminais, enquanto Oliveira tem passagem por receptação, segundo a polícia. Um adolescente de 15 anos também é apontado como envolvido no crime e teve ordem de captura determinada pela Justiça, mas ainda não foi achado. Segundo Vergine, entre oito e dez pessoas devem estar envolvidas no crime. "São pessoas que se reúnem em um momento determinado para praticar o delito. Um convida o outro e eles vão para a estrada para praticar esse tipo de delito. Não é uma quadrilha organizada. São criminosos oportunistas que se utilizaram de pedras e troncos para praticar esse delito", afirmou o delegado. A ação da PM que resultou nas capturas foi integrada com a investigação da Polícia Civil. "A troca de informações entre as duas polícias foi fundamental para esse resultado", disse o coronel Ricardo Ferreira de Jesus, comandante da PM na Baixada e Vale. A polícia não soube dizer se os detidos já têm advogados. Até esta segunda, nenhum defensor procurou a instituição. Com informações da Folhapress.

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