Desde o mês passado, os Correios vêm se preparando e anunciando que neste ano irão repetir o sucesso de entregas na Black Friday de anos anteriores. Em 2019, a empresa recebeu 2 milhões de encomendas em um único dia, um marco histórico para os Correios. Até então, o maior volume que já havia sido visto nesse sentido aconteceu em 2018, também em função da Black Friday. Na ocasião, foram postadas nas agências da estatal 1,5 milhão de encomendas em um dia.
Neste ano, tudo indica que o contexto não será diferente. Em função da pandemia, o segmento de comércio eletrônico cresceu no país. A Black Friday, portanto, tende a refletir esse movimento, já que se transformou em um dos principais períodos de vendas
online no território nacional.
Os Correios vêm promovendo uma série de
lives e outros encontros virtuais, com especialistas em
e-commerce, onde são mostrados os investimentos e ações para encarar a Black Friday e outras operações logísticas de porte. A empresa pública se refere a si mesma constantemente como a maior parceira do comércio eletrônico nacional. Em um desses encontros, o presidente da Câmara Brasileira da Economia Digital (
camara-e.net), Leonardo Palhares, afirmou: “Não tem jeito de falar de comércio eletrônico no Brasil sem falar de Correios. No Brasil, para o
e-commerce crescer, os Correios precisam estar de mãos dadas com ele”.
Em 96% dos países do mundo, a gestão do serviço de correios é pública. Principalmente nas nações de dimensões continentais e nas maiores economias globais, as empresas de correio são do governo, como acontece no Canadá, China, EUA e Rússia. A principal razão para tanto é a universalização. Aqui no Brasil, por exemplo, somente os Correios garantem acesso a certas oportunidades e serviços, principalmente para os pequenos e médios empreendedores. É um agente do governo que integra economicamente diversas regiões do País.
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