domingo, 27 de novembro de 2016

APÓS UM ANO DO ASSASSINATO COVARDE DO GUARDA CIVIL, DHPP AINDA NÃO PRENDEU NINGUÉM - Santa Bárbara d'Oeste,


Morte de Guarda Civil chega a um ano, sem solução

Família cobra providências das autoridades, mas até o momento não existe novidade sobre o caso
Família do guarda Laerson José Caixeta, morto com cinco tiros, espera pela identificação e prisão do assassino
A morte do guarda municipal Laerson José Caixeta, assassinado com cinco tiros enquanto fazia a segurança de um mercado no bairro Vista Alegre, em Santa Bárbara d'Oeste, no dia 25 de novembro do ano passado, completa um ano nesta sexta-feira com o caso ainda sem solução. A investigação corre pelo 3° DP (Distrito Policial), e a demora na identificação do suspeito gera insegurança e desesperança nos familiares. Quando morreu ele estava com 47 anos.
Caixeta prestava serviços de vigia do supermercado Boa Vista quando foi rendido por um assaltante armado com um revólver e usando capacete. Funcionários do estabelecimento relataram que o ladrão "perdeu, perdeu" quando abordou o guarda. Depois dos tiros, que fizeram o agente cair dentro do mercado, o suspeito pegou a arma da vítima e fugiu. Toda a ação foi registrada pelo circuito de câmeras do estabelecimento. Caixeta estava na corporação há mais de 20 anos.
Após o crime, os familiares do guarda tiveram que conviver com dúvidas e insegurança, já que não se sabe se o suspeito queria executar Caixeta ou assaltar o mercado. "O fato de não ter um culpado piora a situação. O cara pode estar na esquina, na rua de trás. Falam que ele não vai vir atrás e fazer nada com a gente, mas fica uma insegurança", afirmou a filha da vítima, uma recepcionista de 25 anos que pediu para não ter o nome publicado por medo de represália.
A jovem disse que a situação gera uma sensação de impunidade e que acreditava que o fato de seu pai ser guarda municipal iria acelerar as investigações. "A gente só sabe que a Justiça falha quando acontece próximo da gente. A gente se apega em Deus, que é o que dá para fazer. Esperamos que pelo menos um dia seja resolvido, mas pelo jeito que anda acho que não", disse a filha.
A recepcionista relatou também que a morte do pai colocou ela e a filha em situação grave. "Para a gente foi difícil porque eu estava grávida e devido ao stress minha filha acabou nascendo de 33 semanas e ficou 30 dias na UTI. Eu fiquei bem ruim também, e por causa disso, a gente não conseguiu ir muito atrás na época, mas estamos esperando uma resposta", afirmou.
INVESTIGADO. O caso é apurado no 3° DP do município, mas a delegacia não tem um delegado titular. Atualmente, a delegada Olívia dos Santos Fonseca é quem comanda a investigação do caso. Ela afirmou que apuração está em andamento e que não poderia divulgar mais informações. A SSP (Secretaria de Segurança Pública) informou que "há um delegado responsável pelo 3º DP e o trabalho é realizado sem prejuízo no atendimento à população".


http://amigosdaguardacivil.blogspot.com/2016/11/morte-de-guarda-civil-chega-um-ano-sem.html

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