Depois da morte do motociclista João Arcângelo Rend, o diretor técnico da Associação de Motociclistas do Estado da Bahia, Francisco Rabello, alertou para o uso de equipamentos de segurança e ressaltou sobre a punição que há, em outros estados, para quem usa cerol em linhas. “O motociclista também tem que ter a consciência de fazer a parte dele. Não adianta ficar esperando se a legislação vai resolver, se a população vai entender e evitar, se eu, enquanto motociclista, não usar o meu equipamento de segurança”, afirmou, em entrevista à Rádio Metrópole. Rabello disse ter dúvida se a lei municipal que proíbe uso do cerol resolve a situação. “Reluto em dizer se isso realmente resolve. […] Nós observamos legislações de outros estados, como Minas Gerais e São Paulo, e são multas que variam de R$ 100 a R$ 1,5 mil. Se for observado um estabelecimento vendendo esse produto, tem que ser fechado. A gente tem que trabalhar em várias vertentes”, defendeu. Na capital baiana, a taxa é de R$ 70, em caso de reincidência no desrespeito à lei. Para o representante da categoria, é preciso haver “campanhas mais incisivas” sobre o risco do cerol nas linhas. “Tem que existir a fiscalização. Quem não sabe hoje que é proibido conduzir alcoolizado, conduzir falando ao celular, estacionar em um passeio? E as pessoas fazem. Falta conscientização, fiscalização”, pontuou. De acordo com o delegado ACM Santos, que investiga o caso, é quase “impossível” identificar o responsável. A PM vai fazer uma campanha de conscientização.
Nenhum comentário:
Postar um comentário