terça-feira, 3 de dezembro de 2013

POLÍCIA FEDERAL REALIZA AÇÃO EM JAÍBA PARA DESARTICULAR ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA QUE ATUAVA NO DESVIO DE RECURSOS PÚBLICOS E NA LAVAGEM DE DINHEIRO NO NORTE DE MINAS GERAIS

Foto Giliardi Rafael


Polícia Federal já está na Prefeitura de Jaíba. 

JAÍBA – A Polícia Federal, em conjunto com o Ministério Público de Minas Gerais, deflagrou na manhã desta terça-feira, dia 3 de dezembro, a "Operação Agosto", com o objetivo de desarticular organização criminosa que desviava recursos públicos do município de Jaíba, aqui no Norte de Minas, bem como ocultava a origem e propriedade dos bens adquiridos com as verbas desviadas.

A operação consiste no cumprimento simultâneo de 43 mandados judiciais, sendo 13 mandados de busca e apreensão, 23 mandados de sequestro de valores, bens móveis e imóveis, 04 mandados de prisão temporária, 03 conduções coercitivas, além do afastamento cautelar das funções do prefeito municipal, do vice-prefeito, de um vereador, do secretário de administração e do pregoeiro oficial do município. Ainda foram determinados o afastamento do sigilo bancário e fiscal dos investigados, bem como a indisponibilidade dos bens das pessoas físicas e jurídicas envolvidas.
A quadrilha, formada por empresários, servidores públicos e agentes políticos, atuantes principalmente no município de Jaíba, fraudava processos licitatórios destinados ao transporte escolar, direcionando as contratações às empresas e/ou pessoas ligadas à organização criminosa. Com a descoberta do esquema criminoso, sucessivas foram as tentativas de cooptação de vereadores do município de Jaíba, com ofertas que chegariam a milhares de reais, a fim de se evitar o processo de cassação do prefeito municipal.
As verbas irregularmente desviadas eram imediatamente aplicadas em bens, móveis e imóveis, cujas propriedades eram ocultadas com participação de outros empresários e “laranjas” ligados aos principais membros da organização criminosa.
Os presos responderão, na medida de suas participações, por crimes contra a administração pública, formação de quadrilha, falsidade ideológica e lavagem de dinheiro, dentre outros. Se condenados, as penas máximas aplicadas aos crimes ultrapassam 30 anos. (Fonte: Assessoria de Imprensa do Departamento da Polícia Federal/Montes Claros)

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