O acidente foi na manhã deste sábado (24/01) por volta de 10h40, cerca de 12 KM de Águas Lindas de Goiás, próximo à cidade de Girassol, município de Cocalzinho. Segundo testemunhas, o veículo de marca Renault Clio com as vítimas seguia sentido Girassol quando em uma tentativa de ultrapassar colidiu de frente com uma carreta que seguia sentido contrário, ainda segundo informações passadas para equipes de resgates, todas as vítimas seriam de Águas Lindas de Goiás. A batida foi tão violenta que o carro ficou irreconhecível. Todas as vítimas morreram na hora. Dentre as vítimas estavam quatro crianças sendo elas Marcos Eduardo Alves dos Santos, 4, Luciano Alves dos Santos, 3, João Pedro Alves de 2 anos eTainá Alves dos Santos com 5 anos de idade, além do motorista do veículo identificado como Marcos Aurélio Almeida Santos de 42 anos segundo informações. O condutor do caminhão não se feriu gravemente e após fazer o teste do bafômetro, ficou constatado que ele não dirigia embriagado.
O trânsito no local ficou totalmente travado, nem ia e nem vinha. Os motoristas tiveram que pegar uma estrada alternativa para seguir viagem. O congestionamento chegou cerca de 15 quilômetros.
Revelação:
Segundo o delegado Renato Sampaio de Águas Lindas de Goiás, afirmou que antes de Marcos seguir de viagem com os filhos, teria deixado uma carta com a mãe das crianças em Taguatinga-DF e em um trecho dizia que ela nunca mais iria ver os filhos. Ainda segundo o delegado, os dois tinham guarda compartilhada, agora a polícia trata o caso como homicídio doloso, quando há intenção de matar e ainda investiga se o acidente foi uma batida ou proposital. O motorista da carreta é uma das testemunhas que vão ser ouvidas.
Segundo o Tribunal de Justiça, a mãe das quatro crianças que morreram no acidente, Samara, abriu dois processos contra o ex-marido no ano passado por violência doméstica na justiça em setembro e dezembro de 2014. Samara Alves da Silva, de 24 anos, pediu proteção de urgência pela Maria da Penha contra o Marcos, mas os processos não chegaram a ser julgados.
Marcos ficou 47 dias sem ver as crianças por ordem judicial segundo uma mulher que não quis se identificar.
Fotos: Genildo Macedo/TV CMN e Whatsapp da TV CMN
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