Seis homens foram presos durante uma operação realizada em Amargosa, no Centro-sul. Os presos são suspeitos de integrar uma quadrilha de tráfico de drogas que atuava no bairro de Santa Rita e estavam sendo investigados há cerca de três meses.Segundo o delegado de Amargosa, Adilson Bezerra, a Operação Natal em Paz foi montada em parceria com a Polícia Militar e tinha como objetivo prender os líderes da facção Gamboa, que atuava na cidade."Recebemos informações de que eles estavam amedrontando os moradores, praticando assaltos no bairro e querendo determinar toque de recolher na região. Iniciamos a investigação e identificamos os líderes. Eles trabalham para outro traficante, que está preso em Salvador", contou o delegado. As prisões e as apreensões começaram durante a madrugada de terça-feira (22). Foram presos Diego Santos Oliveira, o Diegão, 24 anos, Anderson Marques dos Santos, o Louro, 19, Cleosmar Luiz dos Santos Souza, 37, Erinaldo de Jesus Santos, o Nanau, 27, Aurélio Fagundes da Mota Filho, 38, e Mário Cesar de Jesus Brito. Havia um sétimo mandado de prisão, mas o suspeito conseguiu fugir.Ainda de acordo com o delegado, os investigadores também cumpriram oito mandados de busca e apreensão. Os presos foram tranferidos para o Conjunto Penal de Valença e para delegacias de cidades vizinhas. Eles foram indiciados por tráfico de drogas e associação ao tráfico.
Número de crimes diminui em Amargosa - Segundo o delegado Bezerra, o número de casos de homicídio em Amargosa diminuiu em relação ao ano passado. "Em 2014 foram registrados 16 homicídios na cidade. Neste ano foram três casos. O número de roubos também caiu, cerca de 50 %. Foram reduções consideráveis", afirmou.O bairro de São Roque era uma das áreas com maior concentração de delitos, de acordo com o delegado. "Era onde existia uma facção que se intitulava Catiara. Intensificamos as operações no local e conseguimos prender os líderes do grupo. Depois, o bairro de Santa Rita passou a tentar assumir esse papel, mas com a Operação Natal Feliz eles também foram presos", disse. (Correio)
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