PMDB de Montes Claros antecipa golpe contra Ruy Muniz Enquanto o prefeito continua cumprindo prisão domiciliar, por determinação da justiça Federal, o interino vem arquitetando uma rasteira.

Zé Vicente tomou gosto pelo poder e não quer devolver a chave da Prefeitura de Montes Claros

Zé Vicente, o prefeito em exercício de Montes Claros, vem sendo convencido para disputar a prefeitura neste ano, depois de ter sido desprezado na eleição passada de prefeito, por ser semianalfabeto, mas acabou virando vice na chapa de Ruy Muniz, após a declinada de vários indicados, dentre eles, Ildeu Braúna e Edgar Santos. Agora, Zé Vicente tornou-se a única alternativa do PMDB local para disputar a cabeça de chapa desta eleição, por causa da morte da Ildeu Braúna e da desistência de Edgar Santos. Além da inelegibilidade do fedelho leite, o Tadeuzinho, filho do ex-prefeito Tadeu Leite, que vive escorraçado em Miame, após cometer várias irregularidades na sua última gestão, chegando a ser procurado até pela Interpol, para cumprir um mandado de prisão. 

Antes disso, o PMDB tentou viabilizar outros nomes, e até filiou o presidente da Sociedade Rural de Montes Claros, Osmane Barbosa Neto, mas houve muita resistência na classe rural, porque não engole até hoje as crueldades do ex-prefeito contra os ruralistas. Dentre elas, a criação do feijão semeado. O único que apoia Osmanin na Sociedade Rural é o presidente do Sindicato Rural Ricardo Laughton, aliado de Tadeu. E por isso, é voto vencido. Por outro lado, Osmanin - que foi secretário de Agricultura de Francisco Sá, sem nenhuma visibilidade, não tem praticamente nenhum voto fora dos muros da Rural.
Reunião
Zé Vicente teria comunicado ao ficha suja e inelegível Tadeu Martins Leite, presidente do PMDB em Montes Claros, sobre sua pretensão de ser candidato a prefeito na eleição deste ano e está disposto a disputar a convenção do partido em julho. Ele teria informado para Tadeuzinho que recebeu a garantia do Ministério Público Federal, Polícia Federal e Ministério Público de Minas Gerais, que terminará o mandato como prefeito de Montes Claros.
Inelegível
Tadeuzinho ficou inelegível, após ser condenado em segunda instância pela 1ª Câmara Civel do Tribunal de Justiça de Minas Gerais por improbidade administrativa, onde teve seus direitos cassado por cinco anos, juntamente com seu pai Luiz Tadeu Leite. Eles foram acusados pelo Ministério Público, após denúncias do jornal Daqui, em 2010 por repasse ilegal a instituição que administrava o time de vôlei de Montes Claros (Funaden). Na época, Luiz Tadeu Leite era prefeito da cidade e Tadeuzinho era candidato a deputado. Os dois foram denunciados por repasse ilegal do município e também por promoção pessoal de Tadeuzinho.