4, Agosto 2016 | Por Redação
O processo agora está em fase de alegações finais para cada parte – acusação e defesa – apresentarem suas considerações. Durante a audiência de instrução e julgamento, o juiz ouviu as testemunhas de acusação e de defesa e interrogou a mãe acusada de matar o próprio filho, em Imbé de Minas. O advogado de Maria de Lourdes Benfica, de 47 anos, Max Capella Araújo, informou que os depoimentos da acusação corroboraram para a tese de defesa da acusada. “As testemunhas arroladas pela acusação sustentam o que a ré fala”. Max Capella sustenta a tese de legítima defesa.
A ré foi denunciada pelo Ministério Público à Justiça pelo crime de homicídio duplamente qualificado. Maria de Lourdes foi detida em 27 de fevereiro e desde 31 de março, quando conseguiu liberdade provisória, responde ao processo liberdade. Ela será julgada pela morte do filho Areto Henrique da Silva, de 15 anos, assassinado com uma paulada na cabeça. Max Capella afirma que Maria de Lourdes agiu tanto em legítima defesa dela quanto da filha Loredana dos Reis Gomes, de 23 anos. Diante do juiz, Maria de Lourdes manteve a mesma versão dos fatos, segundo o advogado de defesa.
De acordo com Max Capella, nos últimos meses anteriores ao crime, o adolescente, que teria envolvimento com drogas, passou a apresentar um comportamento problemático dentro de casa com a mãe e com a irmã. A defesa está otimista quanto à sentença de Maria de Lourdes e acredita que ela será absolvida.
Entenda o caso
O adolescente Areto Henrique da Silva, de 15 anos, foi morto com uma paulada na cabeça no dia 27 de fevereiro, em Imbé de Minas, na região do Vale do Rio Doce. O crime foi registrado em uma residência da Rua Antônio de Souza Leão, no Centro da cidade. Maria de Lurdes Benfica, de 47 anos, mãe do menor, foi quem desferiu o golpe, após ter sido agredida, ameaçada e, segundo ela, na tentativa de proteger a filha de 23 anos, L.R.G, que também estava em casa e era vítima das agressões e ameaças desferidas pelo próprio irmão.
Fonte: Super Canal
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