Mesmo sem nenhum apoio da Prefeitura, as Festas de Agosto em Montes Claros, que neste ano pela 174ª vez, acompanhadas pelo 35º festival Folclórico, atrai milhares de fieis e espectadores, permanecendo com grande entusiasmo desde mais ou menos 1839 até hoje. Começam na próxima terça-feira (13) e vão até o domingo (18), com vasta programação.
Antigas atas da Câmara Municipal noticiaram suas apresentações. Naquela época, a cidadezinha se enchia de gente de fora. Eram três dias de festa, sem pressa, onde sob o pálio o reinado percorria a cidade, com seu séquito de príncipes e princesas, Catopês, Marujos e Caboclinhos. Com o Senhor Imperador do Divino, a alegria das vestes vermelhas contrastando com o branco dos Catopés, o azul-vermelho dos marujos e as penas dos Caboclinhos.
Esta festa surge a partir do culto ao Rosário, que tem origem na ordem dos Dominicanos, e ao seu fundador, São Domingos de Gusmão. No Brasil, este culto aparece através da ação missionária nos primeiros tempos de colonização e foi rapidamente absorvido pela classe mais pobre e pelos negros.
Nas regiões mineradoras do século XVIII foi fundada a irmandade do Rosário dos Homens de Pretos pelos escravos, que construíram suas capelas e igrejas. Organizavam festas para homenagear sua padroeira, Nossa Senhora do Rosário, ocasiões em que acompanhavam as procissões logo atrás do pálio, ricamente vestidos. Era a festa do Rosário. Quando terminava o cortejo religioso, saíam pelas vilas e povoados cantando e dançando. Era o início das populares “Festas de Agosto”, dos folguedos conhecidos como reinados e congados, de onde surgiram os catopês ou dançantes. Em quase toda Minas Gerais elas são realizadas em agosto ou outubro.
Hoje, graças ao incentivo de alguns órgãos oficiais interessados na divulgação e preservação do nosso folclore autêntico, as ruas de Montes Claros se enchem de alegria com o reluzir dos espelhos, o tinir das espadas que espocam e a banda de música do 10° BPM dirigindo-se até a Igreja do Rosário.
Antigas atas da Câmara Municipal noticiaram suas apresentações. Naquela época, a cidadezinha se enchia de gente de fora. Eram três dias de festa, sem pressa, onde sob o pálio o reinado percorria a cidade, com seu séquito de príncipes e princesas, Catopês, Marujos e Caboclinhos. Com o Senhor Imperador do Divino, a alegria das vestes vermelhas contrastando com o branco dos Catopés, o azul-vermelho dos marujos e as penas dos Caboclinhos.
Esta festa surge a partir do culto ao Rosário, que tem origem na ordem dos Dominicanos, e ao seu fundador, São Domingos de Gusmão. No Brasil, este culto aparece através da ação missionária nos primeiros tempos de colonização e foi rapidamente absorvido pela classe mais pobre e pelos negros.
Nas regiões mineradoras do século XVIII foi fundada a irmandade do Rosário dos Homens de Pretos pelos escravos, que construíram suas capelas e igrejas. Organizavam festas para homenagear sua padroeira, Nossa Senhora do Rosário, ocasiões em que acompanhavam as procissões logo atrás do pálio, ricamente vestidos. Era a festa do Rosário. Quando terminava o cortejo religioso, saíam pelas vilas e povoados cantando e dançando. Era o início das populares “Festas de Agosto”, dos folguedos conhecidos como reinados e congados, de onde surgiram os catopês ou dançantes. Em quase toda Minas Gerais elas são realizadas em agosto ou outubro.
Hoje, graças ao incentivo de alguns órgãos oficiais interessados na divulgação e preservação do nosso folclore autêntico, as ruas de Montes Claros se enchem de alegria com o reluzir dos espelhos, o tinir das espadas que espocam e a banda de música do 10° BPM dirigindo-se até a Igreja do Rosário.
Nenhum comentário:
Postar um comentário