quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Montes Claros – Dinheiro retido pode levar ao fechamento de Hospitais em Montes Claros - Sem o repasse de recursos do governo, pela administração municipal, os hospitais Santa Casa e Aroldo Tourinho correm risco de fechamento, o que seria o caos para a população do Norte de Minas.

Sem o repasse de recursos do governo, pela administração municipal, os hospitais Santa Casa e Aroldo Tourinho correm risco de fechamento, o que seria o caos para a população do Norte de Minas. O alerta partiu de vereadores, em pronunciamentos na tribuna da Câmara Municipal, na reunião ordinária dessa terça-feira pela manhã em que criticaram mais uma vez a postura do prefeito Ruy Muniz, do PRB, de reter verba repassada pelo governo para os hospitais que atendem pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Pedem ao Executivo que trate a saúde de forma diferente, para evitar maiores transtornos à população. O vereador Alfredo Ramos, do PT, ameaça levar o problema ao governo federal, mais especialmente à presidente Dilma Rousseff, do PT. O petista, pretende agendar audiência com o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, para dar ciência do quadro complicado que se registra em Montes Claros, decorrente da medida adotada pelo Executivo.
O alerta partiu de vereadores, em pronunciamentos na tribuna da Câmara Municipal, na reunião ordinária dessa terça-feira pela manhã em que criticaram mais uma vez a postura do prefeito Ruy Muniz
O alerta partiu de vereadores, em pronunciamentos na tribuna da Câmara Municipal, na reunião ordinária dessa terça-feira pela manhã em que criticaram mais uma vez a postura do prefeito Ruy Muniz
Primeiro a se manifestar sobre o tema, o vereador Valdivino Antunes de Souza, do PMDB, que também é médico, voltou a externar preocupação com o tratamento dispensado à saúde, pelo Executivo . Segundo ele, a situação do Hospital Aroldo Tourinho é crítica em decorrência da falta de recursos para cumprir compromissos. O quadro se agrava com a negativa da Prefeitura de repassar dinheiro do governo federal. Por isso, alerta, o hospital corre sério risco de fechar. Vice-presidente da Câmara, o vereador Cláudio Prates, do PTB, criticou a administração pela retenção dos recursos, ao frisar que prejudica sobremaneira os hospitais, que estão sem dinheiro para pagar funcionários e fornecedores. E assim podem paralisar as atividades, em prejuízo da população. O petebista apelou à Câmara para se posicionar mais concreta mente, no sentido de buscar uma solução para o impasse.
O vereador Alfredo Ramos, do PT, também seguiu a trajetória dos colegas e criticou a postura do governo municipal no tocante à saúde, especialmente aos hospitais. Disse que o Aroldo Tourinho está praticamente fechado, ao lhe ser retirado, pelo Município, o atendimento de urgência e emergência. E a Santa Casa segue a mesma trajetória, embora tenha 142 anos de relevantes serviços  prestados ao Norte de Minas. O petista garante que não se pode permitir que o hospital paralise as atividades, em prejuízo da região. Reclamou que Ruy Muniz vetou emenda de sua autoria, que estabelecia prazo para o repasse de recursos aprovados pelos vereadores aos hospitais. O legislador deixou claro que, para exigir mudanças dos hospitais, o Executivo deveria, primeiro, exigir que os postos de saúde atendam à população, para o Município receber todo mês, verbas federais para custear os serviços. Tenta audiência com o ministro da Saúde, para debater a questão. Se houver necessidade, afirmou, vai à presidente Dilma Rousseff.
Presidente da Câmara, o vereador Antônio Silveira, do PTN, que também é medico, lamentou que a situação da saúde esteja tão grave, em função da postura do Município, de não priorizar o setor. Disse que alertou quando a Prefeitura retirou o atendimento de urgência e emergência do Aroldo Tourinho de que a intenção era fechá-lo gradativamente e que a Santa Casa também segue a mesma trajetória. O vereador Oliveira Lega, do DEM, lamentou a situação difícil dos hospitais, que têm dinheiro a receber da Prefeitura, que se recusa a repassá-lo. Sem recursos, garante, não podem pagar fornecedores. O vereador Edmílson Magalhães, do PP,foi outro a se manifestar sobre a saúde. Lembra que a pouco tempo a Câmara realizou audiência pública com a participação do Executivo e do Ministério Público, que não apresenta qualquer resultado. Para ele, é inadmissível brincar com a saúde, que tem que receber atenção especial do gestor.

Nenhum comentário:

Postar um comentário