O recente episódio em que o prefeito e o secretário de Estado e Agricultura, Zé Silva (Solidariedade), e o deputado Arlen Santiago (PTB) foram surpreendidos pela manifestação da família do idoso Santos Ribeiro de Souza, que morrera alguns dias antes no Hospital Municipal, vítima de suposta negligência médica, parece ter precipitado as coisas. Veja mais aqui.
O prefeito tem conversado reservadamente com aliados para opinar sobre a melhor decisão a tomar. O secretário municipal de Saúde, Onedes Bruno Lopes de Sousa, deve cair nos próximos dias. Mas não cai só. Manoel Jorge prepara minirreforma em seu governo que deve contar ainda com a extinção de algumas secretarias e a junção de outras que atualmente estão interinamente em mãos dos atuais secretários. Uma das conclusões a que Manoel Jorge chegou é de que terá que nomear um nome de Januária para assumir a pasta da Saúde - quer evitar a ciumeira pelo fato de Onedes ter sido 'importado' da vizinha Brasilia de Minas, estopim da crise que enfraqueceu o secretário prestes a ser exonerado.
Manoel Jorge, que herdou dívida avaliada em R$ 60 milhões ao assumir o cargo há pouco mais de um ano, ainda não conseguiu colocar a casa em ordem. A Prefeitura paga os servidores com atraso superior a 30 dias e o prefeito enfrenta crise recorrente na gestão da saúde do município. O prefeito articula ainda acordo pare renegociar pelo prazo de 240 meses o pagamento da dívida consolidada com o Prevjan (Instituto de Previdência dos Servidores Municipais), que estaria, só ela, em R$ 36 milhões.
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