segunda-feira, 7 de dezembro de 2015

'Muito ciumenta', diz irmão de jovem que pode ter sido morta pela ex - Santa Maria, na Região Central do Rio Grande do Sul.



Um dia após a morte da irmã, Renato Soares Lopes, 33 anos, busca uma explicação para o que aconteceu. No último contato que os dois tiveram, por telefone, Helenara Pinzon, de 22 anos, contou que tinha terminado o relacionamento com Stephanie Freitas, 24, e que iria se mudar para a casa do pai no dia seguinte. "Elas discutiam, às vezes, por ciúmes. A mana me disse que se sentia um pouco presa", relata o irmão da vítima. A jovem foi encontrada morta em casa, por volta do meio-dia de sábado (5) em Santa Maria, na Região Central do Rio Grande do Sul. A Brigada Militar foi acionada pelos vizinhos, que ouviram os gritos. A ex-companheira foi presa em flagrante e responderá por homicídio. No dia seguinte ao término, Helenara e Stephanie ainda dividiam o mesmo apartamento no segundo andar de um prédio na cidade. Segundo a polícia, uma discussão entre as duas teria motivado a morte de Helenara. A família da vítima ficou surpresa com o que aconteceu, conforme depoimento do irmão. "Ela (referindo-se à ex-cunhada) veio uma vez para cá, tratava minha irmã bem, aparentemente", afirma Renato, que mora com a mãe em Três de Maio, no Noroeste do estado, cidade onde Helenara nasceu. "Minha irmã nunca me relatou nada, caso contrário, não teria deixado ela lá", justifica. A irmã teria firmado o relacionamento há cerca de dois anos. Renato conta que Stephanie dava aulas de karatê para crianças em Santa Maria. "A 'Tefa' sendo professora de karatê e tendo uma formação, achamos que não teria uma mente assim", explica. Ele afirma que a irmã tinha facilidade para fazer amizades. "Sempre foi muito querida, festeira, alegre", conta. Os dois não se viam há quatro meses e estavam combinando de passar o próximo carnaval juntos. "Ela disse que era para eu ver um bloco para pularmos juntos. Infelizmente, não deu", lamenta. O corpo de Helenara Pinzon foi enterrado na manhã deste domingo (7) em sua cidade natal. O desejo da família é que a justiça seja feita. "Que [a justiça] seja digna, para que não aconteça com outras pessoas", anseia o irmão. (G1)

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