Amor roxo, pois sim...
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- Publicado em Terça, 03 Maio 2016 07:20
A secretária municipal de Saúde desiste da delação premiada, para blindar a deputada golpista do "sim, sim,sim,sim..."
A prisioneira secretária municipal de Saúde, Ana Paula Nascimento Oliveira, presa há 16 dias, contrariou sua família ao recusar dedurar a possível corrupção do casal Ruy e Raquel Muniz. Sua família negociou uma provável delação para desmontar sobre o esquema arquitetado em 2014 para eleger a então candidata à deputada federal, Raquel Muniz, investigado pela Policia Federal na época. Presa desde o dia 18 de abril, ela não quis falar sobre o tal projeto que teria beneficiado Raquel Muniz. Os pacientes de outras cidades do Norte de Minas fizeram exames, consultas e cirurgias na cota do SUS em Montes Claros, em esquema onde esses pacientes foram cadastrados no Cartão SUS como residentes na cidade. A delação da secretária municipal foi negociada por sua família, sempre acompanhada de advogado.
Além da irregularidade no esquema montado para beneficiar Raquel Muniz, o Ministério Público Federal e a Policia Federal comunicaram que a delação premiada tinha de incluir todas irregularidades cometidas a partir de 1º de janeiro de 2013, com o foco para viabilizar o Hospital das Clinicas, vinculado ao Grupo Soebras/Funorte. No mês de março, o fisioterapeuta Fabio Costa Drumond oficilizou no MPF uma denuncia de fraude no chamamento público para contratar clinicas de fisioterapia, onde a Funorte sequer participou, mas foi contratada para atender pacientes.
Também ficou constatado que em 2014 a Prefeitura de Montes Claros contratou a Funorte, aplicando R$ 2,8 milhões, mesmo com o hospital não estando credenciado pelo SUS. O valor aplicado em 2015 está sendo investigado. Por fim, também ficou constatado que a ata do Conselho Municipal de Saúde foi adulterada, para mostrar que o Hospital das Clinicas teve seu funcionamento pelo SUS autorizado. Por fim, a nova investigação é sobre o alvará sanitário fornecido pela Prefeitura. É que o documento foi assinado por uma pessoa da área administrativa da Vigilância Sanitária.
O curioso é que a Policia Federal e o Ministério Público Federal somente podem investigar a deputada Raquel Muniz depois de receberem a autorização do Supremo Tribunal Federal, pois ela tem foro privilegiado. No final do ano passado a Procuradoria Geral da República mandou retirar o nome da deputada Raquel Muniz do processo eleitoral que aponta irregularidades na campanha dela, sob a argumentação de que não ficou comprovada a participação efetiva dela no esquema. Porém, os outros envolvidos continuam respondendo ao processo judicial.
O Tribunal Regional Federal analisa amanhã, quarta-feira, o pedido de liberdade do prefeito Ruy Muniz e da secretária municipal Ana Paula Nascimento. Ontem de manhã os rumores é que o Estado estava decidido a transferir os dois para presídios de Belo Horizonte, pois desde quando foram presos que as unidades prisionais passaram a enfrentar muita exposição e com isso, incomodando os familiares de outros presos, cirando o cenário para rebeliões.
Com informação do Gazeta
Além da irregularidade no esquema montado para beneficiar Raquel Muniz, o Ministério Público Federal e a Policia Federal comunicaram que a delação premiada tinha de incluir todas irregularidades cometidas a partir de 1º de janeiro de 2013, com o foco para viabilizar o Hospital das Clinicas, vinculado ao Grupo Soebras/Funorte. No mês de março, o fisioterapeuta Fabio Costa Drumond oficilizou no MPF uma denuncia de fraude no chamamento público para contratar clinicas de fisioterapia, onde a Funorte sequer participou, mas foi contratada para atender pacientes.
Também ficou constatado que em 2014 a Prefeitura de Montes Claros contratou a Funorte, aplicando R$ 2,8 milhões, mesmo com o hospital não estando credenciado pelo SUS. O valor aplicado em 2015 está sendo investigado. Por fim, também ficou constatado que a ata do Conselho Municipal de Saúde foi adulterada, para mostrar que o Hospital das Clinicas teve seu funcionamento pelo SUS autorizado. Por fim, a nova investigação é sobre o alvará sanitário fornecido pela Prefeitura. É que o documento foi assinado por uma pessoa da área administrativa da Vigilância Sanitária.
O curioso é que a Policia Federal e o Ministério Público Federal somente podem investigar a deputada Raquel Muniz depois de receberem a autorização do Supremo Tribunal Federal, pois ela tem foro privilegiado. No final do ano passado a Procuradoria Geral da República mandou retirar o nome da deputada Raquel Muniz do processo eleitoral que aponta irregularidades na campanha dela, sob a argumentação de que não ficou comprovada a participação efetiva dela no esquema. Porém, os outros envolvidos continuam respondendo ao processo judicial.
O Tribunal Regional Federal analisa amanhã, quarta-feira, o pedido de liberdade do prefeito Ruy Muniz e da secretária municipal Ana Paula Nascimento. Ontem de manhã os rumores é que o Estado estava decidido a transferir os dois para presídios de Belo Horizonte, pois desde quando foram presos que as unidades prisionais passaram a enfrentar muita exposição e com isso, incomodando os familiares de outros presos, cirando o cenário para rebeliões.
Com informação do Gazeta
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