Investigado por estuprar enteadas é preso pela Polícia Civil: 'Ameaçava matar irmã e pais, caso contasse', disse uma das vítimas
Segundo a polícia, investigação teve início após o pai das vítimas registrar um BO. Uma delas procurou abrigo na casa do genitor e relatou que não conseguia mais conviver com o padrasto por conta dos abusos que sofria. Advogada que atua no caso ficou de enviar nota ao G1.
Por Michelly Oda, G1 Grande Minas
Operação foi realizada nesta terça (23) por policiais civis de Porteirinha — Foto: Polícia Civil/Divulgação
A Polícia Civil prendeu um homem investigado por estupro de vulnerável na zona rural de Porteirinha (MG). A operação foi realizada nesta terça-feira (23), no Povoado de Bom Jesus, sob coordenação da delegada Wendy Martins Moreira.
Conforme as investigações, as vítimas têm 7 e 13 anos e são enteadas do suspeito. O crime chegou à polícia após o pai delas registrar um boletim de ocorrência. Uma das filhas procurou abrigo na casa do genitor e relatou que não conseguia mais conviver com o padrasto por conta dos abusos que sofria.
“Os quatro integrantes da família dividiam a mesma residência, proximidade essa que teria facilitado a prática dos abusos sexuais contra ambas às enteadas. Segundo as investigações, a adolescente vinha sendo violentada pelo padrasto desde os 7 anos, sendo que este, em algumas oportunidades, a teria ‘procurado no quarto’, quando os demais residentes dormiam, e praticado os atos abjetos”, destacou a Polícia Civil por meio de nota.
A Polícia Civil informou que adolescente foi submetida a exame de corpo de delito, que comprovou o rompimento de hímen.
“A vítima esclareceu que o estupro era recorrente e que também teria passado a sofrer ameaças de morte por parte do investigado, que as ‘amedrontava’, dizendo que ‘... caso falasse para alguém o que estava ocorrendo, a mataria, bem como a mãe, pai e irmã.”
Em relação à criança de sete anos, a Polícia Civil esclarece que não houve conjunção carnal, “contudo, os elementos até então amealhados indicam que ela também sofria a prática de atos libidinosos diversos”, destaca a nota. O estupro não precisa necessariamente de estar vinculado à conjunção carnal para ser considerado crime.
As investigações continuam e a Polícia Civil quer saber se a mãe das meninas tinha conhecimento dos abusos.
Posicionamento do envolvido
O G1 ligou para a advogada que defende o investigado, mas ela estava em reunião. Posteriormente, a secretária dela entrou em contato falando que a defesa irá enviar uma nota na manhã desta quarta-feira (23). Se o posicionamento for enviado, a matéria será atualizada.
Delegada e investigadores que atuam no inquérito que apura o caso em Porteirinha — Foto: Polícia Civil/Divulgação
https://g1.globo.com/mg/grande-minas/noticia/2021/02/23/investigado-por-estuprar-enteadas-e-preso-pela-policia-civil-ameacava-matar-irma-e-pais-caso-contasse-disse-uma-das-vitimas.ghtml
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