João Mathias
Não é todo mundo que sabe que as uvas consumidas in natura nem sempre são as mesmas utilizadas na fabricação de vinho. O que significa que é preciso ter certeza de qual frente se quer explorar antes de se eleger uma variedade para o plantio.
A rústica videira, que pertence à família Vitaceae, conta com diversas espécies. Uma das mais destacadas é a Vitis vinifera, oriunda da Europa e que produz variedades majoritariamente voltadas para a fabricação de vinhos finos (como, por exemplo, a variedade cabernet sauvignon). Muitas dessas cultivares não se prestam ao consumo direto, mas há honrosas exceções, como a uva do tipo itália.
Outra espécie bastante difundida é a Vitis labrusca, originária da América do Norte, e por isso conhecida como uva americana. Suas variedades são mais adequadas para servir como porta-enxerto ou para produzir frutas de mesa (como a niágara rosada), sucos ou mesmo vinhos mais populares (como a isabel).
As uvas possuem diversas propriedades benéficas à saúde. Elas protegem o sistema circulatório e o coração; têm propriedades antioxidantes, o que significa que impedem a ação de radicais livres no organismo; apresentam características antiinflamatórias; inibem a aglomeração das plaquetas sangüíneas, reduzindo os riscos de ocorrência de infartos e derrames; além de impedir alguns processos desencadeadores do câncer. A fruta ainda é boa fonte de vitamina C e do complexo B, rica em minerais como magnésio, enxofre, ferro, cálcio e fósforo.
O melhor desenvolvimento da videira ocorre em regiões de clima mediterrâneo. Apesar disso, adapta-se a diferentes condições climáticas. A planta prefere temperaturas entre 15 e 30 graus, faixa que influencia o processo de fotossíntese, a produtividade e a duração dos dias entre floração e colheita, período que deve contar com muita luminosidade. Com exceção dos encharcados, a videira vai bem em qualquer tipo de solo.
Por ser trepadeira, a cultura precisa de suporte para a sustentação dos ramos. A latada ou pérgola é formada por malhas suspensas a cerca de dois metros do chão. As plantas são, assim, conduzidas na horizontal, o que permite um melhor desenvolvimento e maior produção. O sistema mais utilizado para produção de uvas para vinhos finos é a espaldeira.
Nesse caso, a videira é conduzida na vertical, em armações formadas por postes, com dois ou mais fios de arame, numa estrutura de uma cerca.
A enxertia é a prática comum de plantio para as cultivares de Vitis vinifera e para os plantios comerciais das variedades de Vitis labrusca. As variedades utilizadas como porta-enxertos são mais precoces e apresentam um maior vigor e resistência a pragas de solo.
A rústica videira, que pertence à família Vitaceae, conta com diversas espécies. Uma das mais destacadas é a Vitis vinifera, oriunda da Europa e que produz variedades majoritariamente voltadas para a fabricação de vinhos finos (como, por exemplo, a variedade cabernet sauvignon). Muitas dessas cultivares não se prestam ao consumo direto, mas há honrosas exceções, como a uva do tipo itália.
Outra espécie bastante difundida é a Vitis labrusca, originária da América do Norte, e por isso conhecida como uva americana. Suas variedades são mais adequadas para servir como porta-enxerto ou para produzir frutas de mesa (como a niágara rosada), sucos ou mesmo vinhos mais populares (como a isabel).
As uvas possuem diversas propriedades benéficas à saúde. Elas protegem o sistema circulatório e o coração; têm propriedades antioxidantes, o que significa que impedem a ação de radicais livres no organismo; apresentam características antiinflamatórias; inibem a aglomeração das plaquetas sangüíneas, reduzindo os riscos de ocorrência de infartos e derrames; além de impedir alguns processos desencadeadores do câncer. A fruta ainda é boa fonte de vitamina C e do complexo B, rica em minerais como magnésio, enxofre, ferro, cálcio e fósforo.
O melhor desenvolvimento da videira ocorre em regiões de clima mediterrâneo. Apesar disso, adapta-se a diferentes condições climáticas. A planta prefere temperaturas entre 15 e 30 graus, faixa que influencia o processo de fotossíntese, a produtividade e a duração dos dias entre floração e colheita, período que deve contar com muita luminosidade. Com exceção dos encharcados, a videira vai bem em qualquer tipo de solo.
Por ser trepadeira, a cultura precisa de suporte para a sustentação dos ramos. A latada ou pérgola é formada por malhas suspensas a cerca de dois metros do chão. As plantas são, assim, conduzidas na horizontal, o que permite um melhor desenvolvimento e maior produção. O sistema mais utilizado para produção de uvas para vinhos finos é a espaldeira.
Nesse caso, a videira é conduzida na vertical, em armações formadas por postes, com dois ou mais fios de arame, numa estrutura de uma cerca.
A enxertia é a prática comum de plantio para as cultivares de Vitis vinifera e para os plantios comerciais das variedades de Vitis labrusca. As variedades utilizadas como porta-enxertos são mais precoces e apresentam um maior vigor e resistência a pragas de solo.
Raio X
SOLO: areno-argiloso, fértil e bem drenado
CLIMA: temperatura entre 15 e 30 graus
ÁREA MÍNIMA: um pergolado no jardim
COLHEITA: de 85 a 200 dias do início do cultivo
CUSTO: preço da muda varia de 1,5 a 3,5 reais
CLIMA: temperatura entre 15 e 30 graus
ÁREA MÍNIMA: um pergolado no jardim
COLHEITA: de 85 a 200 dias do início do cultivo
CUSTO: preço da muda varia de 1,5 a 3,5 reais
INÍCIO – compre mudas de produtores registrados no Ministério da Agricultura. O preço varia de 1,50 a 3,50 reais. Variedades comuns, como niágaras e isabel, podem ser propagadas por estacas da própria cultivar, sem precisar de enxertia. Além disso, elas são menos sensíveis às pragas e doenças e mais adequadas a pequenos espaços.
PLANTIO – há dois períodos indicados. Se a muda for um enxerto de raiz nua, a melhor época é de julho a agosto. Se for muda de torrão, pode ser feito em qualquer época, desde que seja possível irrigar. Caso contrário, a época recomendada ao cultivo é de outubro a dezembro. Como a planta é trepadeira, indica-se montar um caramanchão para dar suporte ao de senvolvimento da parreira.
ADUBAÇÃO – como há orientações específicas de adubação, procure um profissional especializado. O solo deve ser areno-argiloso, fértil, bem drenado, com pH na faixa de cinco a seis, e declividade inferior a 20%.
ESPAÇAMENTO – os mais usados vão de 2 x 2 metros até 3 x 3 metros. Mas variam conforme a cultivar, porta-enxerto, sistema de condução, condições de clima e solo e manejo.
TRATOS – a videira precisa de podas de formação e de produção. A de formação é executada desde o plantio da muda até a planta ganhar o tamanho e o formato desejados. A poda serve para manter o equilíbrio entre o vigor da vegetação e a frutificação. Faça todos os anos, quando a planta estiver no período de repouso (inverno), ou quando surgirem as primeiras brotações nas pontas dos ramos.
AMBIENTE – evite cultivar as videiras em locais sujeitos a ventos fortes, ou use quebra-ventos. A planta apresenta boa adaptação em regiões com temperaturas de 15 a 30 graus. Recomendam- se locais com muita luz do período da florada até a maturação das uvas. Dependendo de clima e tempo, a videira precisa de 500 a 1,2 mil mililitros de chuva.
REPOUSO – as condições locais de plantio precisam contar com temperaturas baixas nas regiões de clima subtropical e temperado, e pouca chuva em regiões de clima tropical semiárido. São ideais para a indução do repouso hibernal das videiras, necessário para obter desenvolvimento adequado das gemas, crescimento vegetativo vigoroso e boa frutificação.
PRODUÇÃO – da poda à colheita, o plantio demora de 85 a 200 dias. O que determina o período são a intensidade luminosa e a temperatura. Indica-se a irrigação para garantir maior produtividade e qualidade.
PLANTIO – há dois períodos indicados. Se a muda for um enxerto de raiz nua, a melhor época é de julho a agosto. Se for muda de torrão, pode ser feito em qualquer época, desde que seja possível irrigar. Caso contrário, a época recomendada ao cultivo é de outubro a dezembro. Como a planta é trepadeira, indica-se montar um caramanchão para dar suporte ao de senvolvimento da parreira.
ADUBAÇÃO – como há orientações específicas de adubação, procure um profissional especializado. O solo deve ser areno-argiloso, fértil, bem drenado, com pH na faixa de cinco a seis, e declividade inferior a 20%.
ESPAÇAMENTO – os mais usados vão de 2 x 2 metros até 3 x 3 metros. Mas variam conforme a cultivar, porta-enxerto, sistema de condução, condições de clima e solo e manejo.
TRATOS – a videira precisa de podas de formação e de produção. A de formação é executada desde o plantio da muda até a planta ganhar o tamanho e o formato desejados. A poda serve para manter o equilíbrio entre o vigor da vegetação e a frutificação. Faça todos os anos, quando a planta estiver no período de repouso (inverno), ou quando surgirem as primeiras brotações nas pontas dos ramos.
AMBIENTE – evite cultivar as videiras em locais sujeitos a ventos fortes, ou use quebra-ventos. A planta apresenta boa adaptação em regiões com temperaturas de 15 a 30 graus. Recomendam- se locais com muita luz do período da florada até a maturação das uvas. Dependendo de clima e tempo, a videira precisa de 500 a 1,2 mil mililitros de chuva.
REPOUSO – as condições locais de plantio precisam contar com temperaturas baixas nas regiões de clima subtropical e temperado, e pouca chuva em regiões de clima tropical semiárido. São ideais para a indução do repouso hibernal das videiras, necessário para obter desenvolvimento adequado das gemas, crescimento vegetativo vigoroso e boa frutificação.
PRODUÇÃO – da poda à colheita, o plantio demora de 85 a 200 dias. O que determina o período são a intensidade luminosa e a temperatura. Indica-se a irrigação para garantir maior produtividade e qualidade.
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