O prefeito Alcides Bernal (PP) foi cassado no início da madrugada desta quinta-feira (13) por 23 votos a 6. Em seu lugar assume o vice-prefeito, Gilmar Olarte, que também integra o Partido Progressista.
Os votos favoráveis à cassação foram de Wanderley Cabeludo, Carla Sthepanini, Edil Albuquerque, Mário César, Paulo Siufi, Coringa, Chiquinho Teles, Delei, Flávio César, Otávio Trad, Chocolate, Jamal, Grazielle Machado, João Rocha, Rose Modesto, Alceu Bueno, Airton Saraiva, Gilmar Cruz, Carlão, Juliana Zorzo, Edson Shimabukuro, Elizeu Dionízio.
Votaram contra a cassação os vereadores José Orcírio dos Santos (Zeca do PT), Alex do PT, Airton Araújo, Cazuza, Paulo Pedra e Luiza Ribeiro.
Bernal não esperou o resultado e saiu do plenário. Disse que ainda nesta quinta-feira pretende recorrer à Justiça e reafirmou que foi vítima ''de um golpe''.
Vários servidores comissionados que acompanhavam a sessão de julgamento desde cedo saíram chorando. Uma mulher, revoltada, acabou sendo detida pela Polícia Militar.
Nove crimes
Alcides Bernal teve o mandato de prefeito cassado pelos nove crimes atribuídos a ele pela Comissão Processante. Os crimes são relacionados à contratação de três empresas: Salute, Jagás e MegaServ.
Bernal foi condenado pela fabricação de situação de emergencia na contratação de cada uma das empresas; omissão ou negligencia na defesa de bens, rendas, direitos ou interesses do Município sujeitos à administração da Prefeitura; e por proceder de modo incompatível com a dignidade e o decoro do cargo.
O então prefeito e seus aliados declararam que iriam até a última instância para preservar o cargo e para recorrer caso houvesse a cassação.
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