sábado, 11 de julho de 2020

Miliciano ligado ao Bonde do Ecko é morto durante confronto com a polícia civil - RIO DE JANEIRO




Investigações para chegar até Kiko do Rodo contaram com apoio da Marinha do Brasil


POR ISAAC SANTOS

O miliciano Marlon Brando Jefferson de Oliveira Machado, conhecido como Kiko do Rodo morreu durante confronto com agentes da Coordenadoria de Recursos Especiais da Polícia Civil (CORE) e do Departamento Geral de Polícia da Capital (DGPC) na tarde desta sexta-feira (10), no bairro de Paciência, na Zona Oeste do Rio de Janeiro. Kiko do Rodo tinha mandado de prisão e era procurado pelo homicídio do policial civil Rodrigo Guadagno, lotado no Departamento de Combate à Corrupção e ao Crime Organizado. O assassinato do agente ocorreu em 13 de maio deste ano.

A Polícia Civil realizou nesta sexta-feira (10) uma operação em Paciência, com a finalidade de cumprir o Mandado de Prisão Preventiva expedido pela Justiça contra o miliciano, que foi indiciado pela Divisão de Homicídios da Capital e denunciado pelo Ministério Público, por ser o autor da morte do Policial Civil Rodrigo Guadagno dos Santos, no mês de maio, em Santa Cruz.

Na ocasião, o agente realizava uma operação com mais oito policiais civis, quando Marlon Brando passou em um veículo roubado, armado de fuzil, colete balistico, granada, fardamento militar, e reagiu a prisão, atirando dezenas de vezes contra a equipe policial com uma pistola com kit-rajada.

Kiko do Rodo era gerente do tráfico de drogas da comunidade do Rolo, em Santa Cruz, área até então dominada pela maior facção criminosa do estado, tendo migrado em 2017 para a milícia conhecida como “Bonde do Ecko” ou a ” Firma”. Segundo a polícia, o criminoso tinha perfil violento, e era o atual chefe da segurança do grupo paramilitar em Antares. As investigações também contaram com o apoio da Marinha do Brasil.

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