sábado, 2 de julho de 2016

Capital: Clima de medo toma conta do Pero Vaz após ônibus incendiados


 Postado por: Anacley Souza / 21:06h
O incêndio a quatro ônibus no Pero Vaz, na noite da última quarta-feira, 29, impôs um clima de medo e apreensão aos moradores e comerciantes da região. Nesta quinta-feira, 30, um dia após os ataques, ônibus permaneciam sem circular até o fim de linha do bairro e poucos estabelecimentos se arriscaram a abrir as portas. Apesar de a Polícia Militar ter garantido reforço na segurança em toda a área, a população local afirma temer novas ações criminosas. "Isso aqui tá demais. A pessoa tem que se trancar em casa para evitar levar um tiro ou até morrer queimado dentro de um ônibus desses", relatou ao MASSA! uma aposentada de 68 anos. Um lojista de uma rua próxima dali disse à reportagem que vai ficar "no prejuízo", pois só poderá trabalhar quando "a situação se normalizar". Segundo um policial civil que participa das investigações, a investida contra os coletivos teria sido ordenada por um homem de prenome Fernando, apontado como um dos líderes do tráfico na Santa Mônica e irmão de Gilson Barbosa da Cruz, de 23 anos, morto em confronto com PMs horas antes de os veículos serem queimados. Familiares do rapaz, por sua vez, contestam a versão: eles afirmam que Gilson não tinha nenhuma ligação com o crime nem estava armado na ocasião em que foi baleado.

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