A greve dos Correios, iniciada há quase um mês, não objetiva aumento salarial ou melhoria de benefícios; foi consequência, única e exclusiva, de decisão da Direção da empresa que, em plena pandemia, resolveu cancelar um acordo válido até 2021, acarretando a diminuição na remuneração dos trabalhadores, com dimensão de economia para os Correios de R$ 600 milhões.
Assim como a população brasileira, as empresas, especialmente as pequenas e micro que operam o comércio eletrônico, necessitam que os Correios funcionem bem, só que isso requer que a estatal tenha uma Administração à altura de seus desafios e que, principalmente, não provoque do nada prejuízos tão expressivos para a sociedade, em especial num momento tão delicado para a vida e para a economia das pessoas. O vídeo do seguinte
link ilustra bem essa situação:
https://youtu.be/pKTn6NjlWhI.
Mais do que nunca é preciso entender que esta greve foi induzida e que os vilões não são os carteiros, pois quem rompeu com o Acordo vigente que iria até julho de 2021 foi a Direção dos Correios.
Não se trata de escolher um lado: dos trabalhadores ou da empresa; o que se apela é para o inoportuno e injustificável momento para instaurar esse debate, pois a sociedade, as pequenas empresas e a economia brasileiras precisam de estímulo, vigor e não de visão limitada e restrita a questões menores.
Os Correios já tiveram em 2020, mesmo com pandemia e na vigência do Acordo Coletivo que se quer alterar, lucro de mais de meio bilhão de reais.
A sociedade conta com sua relevante participação para cobrar do Ministro da Comunicações Fábio Faria, parlamentar como você, uma atitude responsável e consequente, pois a história se constrói com atitude e coragem.
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