Uma mãe acusa um motorista de transporte escolar de ter agredido o seu filho menor de idade, a denúncia foi feita nesta quarta-feira (02) por meio de rádio local. A situação teria acontecido no conjunto Habitacional Minha Casa Minha Vida III, em Santo Antônio de Jesus, enquanto o adolescente de 17 anos aguardava para adentrar ao ônibus para ir para a escola, segundo a mãe dona Fabiana o garoto foi entrar no transporte que inclusive estava lotado, “mas o motorista disse que ninguém mais entraria, quando meu filho deu um passo para dentro do carro o motorista trancou a porta prendendo a perna do meu filho”, explicou. A mulher ainda disse que o condutor do veículo desceu e fez menção para dá um murro no garoto, e que arrastaria o carro com a perna do garoto ainda presa, “meu filho xingou, o motorista abriu a porta do carro e queria acertar um murro, vendo isso a vizinhança gritou para não bater no menino e o homem não deu ouvidos. Meu menino teve que sair, quase correndo para não apanhar”, expôs. Segundo dona Fabiana, ao retornar do trabalho às 12h ficou sabendo de toda a situação através de seu filho e vizinhos, então esperou no ponto de ônibus a passagem do motorista, que conduz o veículo, “quando ele chegou, eu com toda educação disse ‘boa tarde, o que aconteceu com você e meu filho?’, então ele desceu e respondeu ‘que nada! Eu ia dar uma surra nele!’. Respondi ao homem que não era assim que tratava um menor, mas ele disse ‘que menor?! A senhora vigie seu filho que o mundo dá voltas’”, disse. Após esse dito, Fabiana entendeu como uma ameaça e questionou, e segundo ela o motorista não deu ouvidos mandando ela dar queixa e se dirigir a secretaria, “o motorista disse lá no ponto que já foi preso uma vez e não tem medo de ir de novo. Procurei o Departamento de Transportes da Secretaria de Educação, deixei um relatório e disseram que ouviriam o homem e meu filho, até agora não houve nenhum retorno”, disse.
Ainda de acordo com a mãe, que foi atendida pelo Diretor de Transportes do Município, Requembal a atendeu bem, contudo disse que ela não deveria ter se dirigido ao motorista e que praticamente o agrediu verbalmente, “eu iria perguntar o que aconteceu a quem? Se a confusão foi com eles dois. Primeiro eu queria saber o que aconteceu para depois ir até a Secretaria. Me disseram que não adiantava fazer um Boletim de Ocorrências na delegacia, porque só prejudicaria mais ainda. Agora não sei a quem prejudicaria, porque meu filho não é ladrão e nem vagabundo, ele estava indo para o colégio”, argumentou. Outra moradora do conjunto habitacional, de prenome Carla, disse que ao chegar no bairro notou que o garoto já estava sendo agredido, “o motorista estava esgoelando o garoto e a vizinhança estava em cima pedindo para ele parar, então perguntei a ele o que estava acontecendo, então o homem disse que o ônibus era pequeno para tanta gente e o culpado era Requembal que mandava aquele ônibus para levar tantos alunos”, disse. O motorista recusou a levar os estudantes que foram obrigados a ir andando para a escola. Ainda segundo Carla, não é a primeira vez que os motoristas dos transportes escolares agridem os alunos, “aconteceu várias vezes, estamos sendo tratados como cachorros e ninguém no município toma providências”, concluiu.
- Redação: Voz da Bahia
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