ALÔ RUY, É QUARTA-FEIRA OUTRA VEZ
NO 12 JULHO 2016.
Os bastidores da política em Montes Claros, no Norte de Minas, voltam todas as atenções nesta quarta-feira (13/7) para o provável desfecho do julgamento do caso do prefeito afastado Ruy Muniz (PSB). O assunto interessa a gregos da situação e aos troianos de oposição. Muniz aposta todas as suas fichas em sentença favorável do Tribunal Regional Federal da 1ª Região, aqui em Brasília, que decide sobre o relaxamento da prisão preventiva que cumpre há mais de um mês ou, em cenário mais desfavorável, seu retorno ao Presídio Regional de Montes Claros.
Se confirmada a primeira hipótese, Ruy reassume o cargo na Prefeitura de Montes Claros e volta ao jogo da própria sucessão com status de favorito. Em caso contrário, fica praticamente de fora das eleições de outubro. Por enquanto, Ruy Muniz segue em prisão domiciliar na mansão do Bairro Ibituruna, em Montes Claros.
O processo contra Muniz deveria ter sido julgado há duas semanas, mas o desembargador Cândido Ribeiro pediu vistas ao processo e frustrou as expectativas dos aliados do prefeito. A decisão desta quarta-feira será mais um capítulo da complicada situação do prefeito de Montes Claros, preso no dia 18 de abril pela Polícia Federal, durante a segunda fase da operação “Máscaras da Sanidade II – Sabotadores da Saúde”, que investiga suposto uso do cargo numa espécie de concorrência desleal para favorecimento de hospital de sua propriedade, em prejuízo das unidades sem fins lucrativos cadastradas no SUS.
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