OUTRA QUARTA-FEIRA DE AGONIA PARA MUNIZ
NO 13 JULHO 2016.
O julgamento do pedido de revogação da prisão do prefeito afastado de Montes Claros, Ruy Muniz (PSB), foi novamente suspenso na tarde desta quarta-feira (13) pelo Tribunal Regional Federal da 1ª Região, aqui em Brasília. A decisão renova o clima de apreensão nas hostes ruyzistas, que contam com a soltura do prefeito para colocar em prática a estratégia de negociações para a montagem das alianças para a campanha da sua reeleição.
O julgamento do processo de Muniz foi suspenso depois que o desembargador Cândido Ribeiro se declarou impedido para votar o caso. O magistrado é cunhado do colega Ney Bello, responsável pela decisão que mandou prender o prefeito Ruy Muniz. O substituto assumiu recentemente o processo e pediu adiamento, de novo. Um novo julgamento foi remarcado para daqui a 15 dias, na quarta-feira, 27 de julho. Até lá, Ruy Muniz permanece em prisão domiciliar.
A decisão desta quarta-feira é mais um capítulo da complicada situação do prefeito de Montes Claros, preso no dia 18 de abril pela Polícia Federal, durante a segunda fase da operação “Máscaras da Sanidade II – Sabotadores da Saúde”, que investiga suposto uso do cargo numa espécie de concorrência desleal para favorecimento de hospital de sua propriedade, em prejuízo das unidades sem fins lucrativos cadastradas no SUS.
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