Nas últimas semanas, mais duas cidades de MG se posicionaram contra a privatização dos Correios, por meio de suas Câmaras Municipais. Foram elas: Diamantina (8/03), localizada na região do Jequitinhonha, e Raposos (23/02), cidade da Região Metropolitana de Belo Horizonte. Além disso, Lagoa Santa e Passos reafirmaram serem contrárias à venda da empresa pública, aprovando novas moções em repúdio à privatização.
Em Diamantina, a autoria da proposição foi do vereador Almir Januário Lima (PT). Já em Raposos, o presidente da Câmara Municipal, vereador Leonardo da Silveira (Léo da Bota), do PSB, apresentou o requerimento. Em Passos, a segunda moção contra a privatização foi apresentada pela vereadora Aline Macedo (Aline do Social), do PL. Ela ressaltou que os Correios são “um patrimônio nacional, a única empresa pública presente em todo o território brasileiro e que mantém os seus serviços com recursos próprios”.
Aline também destacou o atendimento que os Correios proporcionam a órgãos públicos de todas as instâncias, federal, estadual e municipal, oferecendo uma tarifa postal que é uma das menores do mundo. “Nós temos muito a ilusão de pensar que, o que acontece em âmbito federal, não impacta no nosso município, não vai impactar nas nossas vidas. E impacta sim, atinge a população. Nós enquanto representantes, se podemos ajudar, precisamos fazer isso”.
Moções já aprovadas Com as duas novas moções de Diamantina e Raposos, o número de cidades em MG que já se posicionaram contra a privatização dos Correios chegou a 125. Esse grupo é formado por municípios de todas as dimensões e de todas as regiões do Estado. A
lista completa das cidades de MG que se manifestaram contra a privatização dos Correios está disponível no
site da Associação dos Profissionais dos Correios Regional Minas Gerais (ADCAP Minas).
Ao serem aprovadas, as moções são enviadas às autoridades do Congresso Nacional e do Executivo Federal. No
site da Associação, também é possível conferir quem são os vereadores que propuseram as iniciativas em repúdio à privatização da estatal. Eles são de correntes políticas variadas, demonstrando que manter os Correios como empresa prestadora de serviços públicos é de interesse de toda a sociedade.
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