A família de Wesley Daniel Santos Oliveira, de 17 anos, morto a tiros terça-feira à noite, no Jacarezinho, quer processar o estado. O jovem, que não tinha passagem pela polícia, saía de uma igreja evangélica quando começou um tiroteio entre bandidos e policiais do Batalhão de Choque. Baleado na cabeça, no rosto e no peito, ele foi levado para uma UPA, mas não resistiu. As armas dos policiais foram apreendidas pela Divisão de Homicídios (DH). — Vamos buscar nossos direitos. Queremos processar o estado. Não terei meu irmão de volta, mas pelo menos ficaremos em paz. Se a gente não fizer nada, ele, lá de cima, pode achar que ninguém está ligando — diz a irmã da vítima, Eslane Camila Santos, de 21 anos, que passou a virada em casa, com a família: — Para nós, o Ano Novo morreu. Vai demorar para a ficha cair. Ainda me pego pensando que ele vai aparecer e dizer que não passou de um pesadelo. Segundo o Batalhão de Choque, criminosos dispararam contra uma equipe no Jacarezinho, dando início ao confronto. Segundo a corporação, os bandidos fugiram e, durante o tiroteio, o jovem foi ferido e levado à UPA do Engenho Novo. PMs envolvidos já foram ouvidos na DH e tiveram as armas apreendidas. A Polícia Civil informou que busca provas que ajudem a identificar os autores. (Extra)
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