sexta-feira, 1 de janeiro de 2016

Nos últimos anos, Montes Claros vive escândalos em cima de escândalos

Cidade desgovernada



Prefeitura faz endividamento internacional
Um financiamento de R$ 300 milhões junto ao Banco Interamericano (BID) e outro de R$ 2,5 milhões no Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG) endividaram ainda mais o município de Montes Claros, depois que o prefeito Ruy Muniz decidiu contrair esses empréstimos. O discurso do prefeito era que tinha R$ 100 milhões em caixa para obras acabou desmascarados, quando ele pediu os novos financiamentos e ainda mais quando foi prestar contas na Câmara Municipal, quando ficou comprovado que tinha apenas R$ 10 milhões para livre movimentação. (GA)

Pesquisa mostra alta rejeição
A primeira pesquisa de opinião pública de Montes Claros mostrou dados curiosos: o ministro do Tribunal de Contas da União, Humberto Souto seria eleito prefeito de Montes Claros, ele que tem atuado com maior intensidade contra a atual administração. Também mostrou que o prefeito Ruy Muniz tem a maior rejeição entre os possíveis candidatos, com 35,4%. A pesquisa veio constatar a queda da popularidade do atual chefe do Executivo, envolvido em constantes escândalos e ainda mais pelas investigações que tem enfrentado. (GA)

Apas é transferida para Soebras: novo escândalo
O Grupo Soebras/Funorte se envolveu em uma polêmica de maior porte: é acusado de transferir a Associação de Promoção e Assistência Social (Apas), que era vinculada a Prefeitura de Montes Claros, para o grupo empresarial gerido pelo prefeito Ruy Muniz, para com isso, ficar isento de pagamentos de impostos. A Apas se transformou na Amas-Brasil, com filias nas cidades onde a Soebras/Funorte tem faculdades. A Receita Federal ainda apreendeu no Porto de Santos os equipamentos hospitalares adquiridos pela Soebras na Alemanha, usando o CNPJ da Apas/Amas. O escândalo gerou duas ações: civil, por advocacia administrativa e, outra criminal, ambas tramitando na Justiça Federal. (GA)

Justiça bloqueia bens do grupo Soebras
Desde o dia 7 de outubro que a Justiça Federal bloqueou os bens de todos dirigentes do Grupo Soebras, no valor de R$ 1,3 milhão de abril de 2013, que corrigidos se aproximam dos R$ 2 milhões. É que no ano de 2005 a Soebras assinou convênio de R$ 500 mil com o Ministério da Saúde para a Clínica dos Olhos em Montes Claros. Não ocorreu a prestação de contas e a auditoria comprovou várias irregularidades, como nota fiscal de objetos diferenciados e ainda superfaturamento. No ano de 2013 a Justiça concedeu liminar contra os envolvidos e em outubro passado, inseriu o prefeito Ruy Muniz e sua esposa Raquel Muniz na causa. (GA)
Jornal Gazeta

Nenhum comentário:

Postar um comentário