quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

SSP investiga se carta de "deboche" foi escrita por presos em fuga cidade de Itamari,

27/01/2016 16:17 
Escrita em uma folha de caderno, uma carta foi deixada por quatro detentos após conseguirem fugir da delegacia na cidade de Itamari, a cerca de 330 quilômetros de Salvador, no final de semana. No recado, eles debocharam da polícia e escreveram: “Vão aprender a ser polícia para tirar onda com o ladrão. E faz outra cadeia, que esta é de papelão". Questionado pelo Metro1, o secretário de Segurança Pública, Maurício Barbosa, disse que a resposta da Secretaria de Segurança Pública (SSP) para este caso é efetuar a prisão pelos responsáveis. "Na verdade nós temos a preocupação de retirar todos os presos das delegacias, estamos aguardando a abertura de sete novas unidades, que foi o investimento que o Governo fez de quase R$ 150 milhões para que nós retiremos todos os presos das unidades policiais. Até porque temos muito trabalho a fazer investigando e predendo pesssoas, e não ficar tomando conta de presos efetivamente", afirmou. Maurício Barbosa falou também que o caso está sendo investigado para saber de onde surgiu o bilhete. "Estamos investigando se de fato essa carta partiu de presos, ou de algum policial ou agente público/municipal, que tenha participado da chegada inicial na unidade. Ou para saber se isso pode ter sido algum ato de protesto pelo meio ou por parte dos criminosos. O secretário aproveitou para falar sobre o sistema carcerário no Estado e os planejamentos nessa áerea. "Nossa preocupação é fazer nosso trabalho, tentar melhorar a cada ano as condições de trabalho nas delegacias e no sistema penitenciário. Sabemos que temos muito que avançar ainda, mas estamos trabalhando nesse sentido. São 3.800 vagas que estão sendo criadas com essas novas unidades. Isso vai zerar a quantidade de presos em delegacias. Ou seja, nós estamos aguardando isso já há mais de oito meses. Estamos ansiosos para que esses presos saiam das nossas unidades e integrem as unidades do sistema prisional", disse. Sobre a conclusão do trabalho nas penitenciárias, Barbosa falou que depende de um posicionamento da Secretaria de Administração Penitenciária (SEAP). "Só tenho informação sobre o processo licitatório das escolhas das empresas que vão gerir esses presídios", completou. (Metro1)

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