Três homens, de 31 e 33 anos, foram presos em uma operação da Polícia Civil, realizada nesta terça-feira (1º), em Montes Claros (MG). Segundo as investigações, Bruno Silva, Bruno Pinheiro e Rodrigo Batista assaltaram a casa de um médico, que mora em Januária (MG), em fevereiro de 2015.
“Eles esperaram o proprietário sair com os filhos, entraram no imóvel e renderam a esposa dele por 40 minutos. Ela teve o rosto coberto por um capuz e chegou a ser ferida com uma facada”, afirma o delegado Alberto Cavalcante, responsável pela operação, coordenada pela Comarca deJanuária.
As investigações, que começaram há um ano, apontam que os criminosos fugiram com joias, relógios, aparelhos eletrônicos e dinheiro, parte da quantia estava em um cofre, que também foi levado. Para a PC, eles aproveitaram o período de Carnaval, em que a cidade fica movimentada, para cometer o roubo. Os três são amigos e moram em Montes Claros.
“Eles são presos de alta periculosidade, são violentos e fazem uso de armas, têm passagens pela polícia por outros crimes e já foram apreendidos quando adolescentes”, destaca. Segundo a PC, eles já foram detidos por tráfico de drogas, homicídio, tentativa de homicídio e assalto. Um deles já cumpria pena há sete meses em um presídio de Montes Claros.
Alberto Cavalcante explica que os três são investigados em outros crimes, incluindo um latrocínio no qual a vítima era um policial militar aposentado. Há suspeitas também que eles tentaram assaltar uma agência dos Correios em Patis (MG), o trio foi reconhecido por testemunhas. O que chamou atenção da polícia foi o modo de agir dos assaltantes, que era idêntico, inclusive o carro usado por eles era sempre o mesmo.
“Os assaltos são utilizados como meio para que eles arrecadem dinheiro e comprem drogas, financiando assim, o tráfico”, fala Alberto Cavalcante.
Os três podem responder por roubo qualificado, pelo uso de violência, emprego de arma e concurso de pessoas, e por organização criminosa.
O advogado de um dos envolvidos estava no local e disse que não iria se pronunciar até ter acesso aos autos, os dos demais não foram localizados.
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