domingo, 12 de julho de 2015

Você sabia que a geladeira consome menos se ficar longe do fogão? A dica tem explicação científica. Na Universidade Federal de Sergipe, os alunos se empenham pra descobrir novas formas de economia de energia.

Universidade Federal de Sergipe. Por lá circulam diariamente cerca de 14 mil pessoas. Para aliviar o calorão, aparelhos de ar-condicionado, ventiladores. A conta de energia elétrica ultrapassava um milhão de reais por mês.
“A ideia nossa foi diminuir a conta de energia, sem diminuir o conforto das pessoas que trabalham aqui”, diz o pesquisador Milton Cerna.
Os alunos do curso de engenharia elétrica começaram mexendo na iluminação. Em muitos ambientes, mais lâmpadas do que o necessário. Foi a partir desse levantamento que eles perceberam que a má utilização de muitos equipamentos estava causando um desperdício de cerca de 20%.

Pesava na conta também o fato da maioria das atividades acontecerem em momentos onde a energia é bem mais cara. A solução foi remanejar horários. Sem segredos, a redução chegou a 150 mil reais por mês na conta. Com a economia, foi possível montar um laboratório novinho para as pesquisas do curso.

"O interessante é que isso não só une nosso conhecimento na universidade, como também a gente leva pra vida inteira”, relata o estudante Marcelino Pereira.

Conceitos científicos usados a favor da economia doméstica. É o que mostra o pesquisador Maurício Daniel Dantas. Fogão e geladeira próximos não combinam. O calor do fogão é capaz de aumentar o consumo de energia da geladeira em até 20%. A borracha ressecada do refrigerador é outro vilão. A simples troca reduz o consumo pela metade.

Cuidado: aparelho em stand by também demanda energia. Ao final de um mês, 10 aparelhos consomem o mesmo que uma lâmpada de 60 watts ligada pelo mesmo período.

"Se você seguir a risca, tiver educação e não manter luzes acesas desnecessariamente, você pode reduzir até 15% do seu consumo” explica Maurício.
 

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