Universidade Federal de Sergipe. Por lá circulam diariamente cerca de 14 mil pessoas. Para aliviar o calorão, aparelhos de ar-condicionado, ventiladores. A conta de energia elétrica ultrapassava um milhão de reais por mês.
“A ideia nossa foi diminuir a conta de energia, sem diminuir o conforto das pessoas que trabalham aqui”, diz o pesquisador Milton Cerna.
Os alunos do curso de engenharia elétrica começaram mexendo na iluminação. Em muitos ambientes, mais lâmpadas do que o necessário. Foi a partir desse levantamento que eles perceberam que a má utilização de muitos equipamentos estava causando um desperdício de cerca de 20%.
Pesava na conta também o fato da maioria das atividades acontecerem em momentos onde a energia é bem mais cara. A solução foi remanejar horários. Sem segredos, a redução chegou a 150 mil reais por mês na conta. Com a economia, foi possível montar um laboratório novinho para as pesquisas do curso.
"O interessante é que isso não só une nosso conhecimento na universidade, como também a gente leva pra vida inteira”, relata o estudante Marcelino Pereira.
Conceitos científicos usados a favor da economia doméstica. É o que mostra o pesquisador Maurício Daniel Dantas. Fogão e geladeira próximos não combinam. O calor do fogão é capaz de aumentar o consumo de energia da geladeira em até 20%. A borracha ressecada do refrigerador é outro vilão. A simples troca reduz o consumo pela metade.
Cuidado: aparelho em stand by também demanda energia. Ao final de um mês, 10 aparelhos consomem o mesmo que uma lâmpada de 60 watts ligada pelo mesmo período.
"Se você seguir a risca, tiver educação e não manter luzes acesas desnecessariamente, você pode reduzir até 15% do seu consumo” explica Maurício.
Nenhum comentário:
Postar um comentário