Quase 92% das mortes maternas registradas no Brasil poderiam ser evitadas, segundo o Ministério da Saúde. Para o órgão, nove em cada dez casos poderiam ser evitados com ações dos serviços de saúde públicos ou privados. De acorto com o HuffPost Brasil, a morte materna é definida como aquela que ocorre durante a gravidez, no parto ou até 42 dias depois do nascimento do bebê, causada por algum fator relacionado à gravidez ou agravado por ela. Hipertensão e hemorragia são as principais causas de mortes maternas no Brasil. Fatores como esses podem ser diagnosticados, tratados e controlados.
Apesar do dado alarmante, já houve avanços no país. Entre 1990 e 2015 os casos de mortalidade caíram de 143 para 62 mortes maternas a cada 100 mil nascidos vivos, segundo o último levantamento oficial divulgado pelo governo. A queda ainda não foi suficiente para que o Brasil atingisse a meta da ONU, de redução de 75% para 35 mortes para 100 mil nascidos vivos. A situação brasileira continua sendo preocupante, o país ocupa o sexto lugar. Em primeiro está a Índia, Bolívia, África do Sul, Venezuela e Paraguai, respectivamente.
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