sábado, 15 de novembro de 2014

JANUÁRIA SONHA COM UNIVERSIDADE FEDERAL


Reitor da Universidade Federal do Jequitinhonha é esperado para avaliar instalação de campus na cidade

A viabilidade técnica que justifique a criação de extensão da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM) na cidade de Januária será o assunto de encontro entre o prefeito Manoel Jorge de Castro (PT) e o reitor daquela instituição, o professor Pedro Ângelo Almeida de Abreu, na próxima quarta-feira (19). O prefeito enviou ofício, nos últimos dias, para representantes da sociedade civil local, entre eles a Câmara de Diretores Lojistas (CDL), OAB, Lions Clube, Maçonaria, igrejas e o Instituto Federal do Norte de Minas, o antigo Colégio Agrícola. 
Durante o encontro, Manoel Jorge vai propor ao reitor da UFVJM a oferta de cursos de bacharelado nas áreas de ciências exatas e humanas. A Prefeitura de Januária estuda doar terreno para a construção do futuro campus, como contrapartida local ao projeto, para quando, e se, a ideia prosperarSe ficar comprovada a viabilidade da proposta, Manoel Jorge promete mover céus e terras nos meandros do petismo para convencer o Ministério da Educação a aprovar o ‘puxadinho’ da Universidade do Vale em seu município.
O petista quer repetir iniciativa já realizada no município de Unaí, que ganhou campus da Universidade do Vale. Uma das pré-condições do reitor para levar a proposta adiante é a não fragmentação de vários cursos na mesma unidade. A chamada interiorização do ensino superior seria incompatível com a manutenção de áreas diversas do conhecimento em um mesmo pólo é considerada complexa e inviável nos primeiros anos. Cursos como o de medicina ou cursos relacionados demandam tempo e grandes investimentos e estriam descartados caso a Universidade realmente se instale em Januária.
A UFVJM foi fundada em 1953, pelo então presidente Juscelino Kubitschek de Oliveira, como Faculdade de Odontologia, e elevada à condição de universidade durante o governo Lula. Januária conta, atualmente, com cinco instituições de ensino superior, uma delas a Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes), mas o diagnóstico é de que a oferta de vagas é insuficiente para a demanda que surgiu nos últimos anos.

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