quinta-feira, 13 de agosto de 2015

Dilma diz que governo tem saídas para crise econômica e critica interferência da política


'Jamais cogito renunciar', diz Dilma; tentativa de golpe é 'incipiente' e 'artificial'
A presidente Dilma Rousseff afirmou, durante a entrevista ao SBT Brasil, na noite desta quarta-feira (12), que o “governo tem saídas para a crise econômica”. “Em termo de economia, temos um roteiro de saídas das crises. Acredito que a economia melhora para o fim do ano, começo de 2016”, especulou. Dilma disse ainda que, no Brasil, o humor da política tem muito a ver c om o humor da economia e refutou que uma área interfira na outra. “A política não pode comprometer a política econômica. Não é possível dar reajuste de 70% pra ninguém. Você não pode não ter responsabilidade e não pode aceitar a teoria do quanto pior melhor. O pior acaba afetando a população”, defendeu. Apesar das rebeliões da Câmara dos Deputados, a presidente diz que a Casa “não foi ruim” com ela. “Dos mais de três mil vetos que eu dei, só tive um derrubado. O que mostra um congresso cooperativo. Passamos o marco dos portos e uma série de medidas sem problema”, lembrou. Ventilada nas últimas semanas, uma possível reforma ministerial não foi adiantada pela petista. De acordo com ela, “várias reformas estão no radar do governo”. Na segunda parte da entrevista, a mandatária defendeu ainda o poder de investigação do Ministério Público e da Polícia Federal. A agenda proposta pelo presidente do Senado, Renan Calheiros, segundo Dilma, tem “muita coisa boa, mas muita coisa que o governo não concorda”. “Foi uma grande iniciativa do presidente Renan. Em vários aspectos podemos não concordar, mas ela coloca uma pauta construtiva e ajuda a discussão”, afirmou, ao completar que não está isolada no poder. Na primeira parte da entrevista, a presidente disse que não cogita renunciar.

agência brasil

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