O Comandante-Geral da Polícia Militar na Bahia, Anselmo Brandão, afirmou que não interpreta a música 'Paredão Metralhadora' como uma canção que incita a violência. No entanto, ele ressalta que a referência a uma arma de fogo no refrão torna a questão subjetiva. "Vai depender de quem ouve a música. Da forma como você ouve a música você pode ter uma interpretação. Não vou dizer aqui que a música 'Metralhadora' incita a violência. Nós não temos esse dado de que quando ela toca as pessoas se agridem. Eu mesmo não vejo ela tocando a 'Metralhadora' como se fosse uma metralhadora. É uma forma alegória de externar a arte, a música, através de um objeto que não é muito receptivo", afirmou Brandão antes da apresentação do Carnaval pelo Governo do Estado, nesta quinta-feira (28). Nesta quarta-feira (27), o Ministério Público da Bahia (MP-BA) expediu uma recomendação ao Governo do Estado e a Prefeitura de Salvador para lembrar aos artistas sobre a proibição de executarem músicas, danças ou coreografias que incentivem a violência em blocos contratados com recursos públicos . O comandante ressaltou que a única recomendação aos cantores durante a folia é a de não incitar a rivalidade entre bairros. "Uma coisa que eu peço aos cantores no Carnaval é que eles não incitem a rivalidade de bairros. Isso no ano passado deu problema. Nós temos até uma assessoria de comunicação que vai conversar com os cantores orientando nesse sentido", destacou Brandão. (Bahia Notícias)
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