18 JANEIRO 2013
Perímetros irrigados em Minas Gerais irão receber R$ 8,7 milhões da Codevasf
Os perímetros irrigados de Jaíba e de Gorutuba irão receber R$ 8,7 milhões em investimentos para obras de infraestrutura de uso comum e assistência técnica a mais de dois mil pequenos irrigantes em Minas Gerais. A Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) começa a liberar, neste primeiro semestre de 2013, os recursos para os convênios que já foram assinados com a Ruralminas, o Distrito de Irrigação Jaíba e a Emater/MG.
Um desses acordos prevê investimentos da ordem R$ 5,2 milhões na recuperação de 250 quilômetros de estradas internas no perímetro de irrigação de Jaíba, entre os municípios de Matias Cardoso e Jaíba. O convênio, firmado com a Ruralminas, é para melhorias nos acessos por ondem passa toda a produção agrícola dos 1.825 irrigantes assentados no perímetro. A produção anual supera 170 mil toneladas, com destaque para a fruticultura.
Escoar a produção
Ainda no Jaíba, serão investidos mais R$ 2 milhões na elaboração de um trabalho técnico de georreferenciamento em áreas irrigadas, em atendimento às exigências normativas do Incra para transferências e titulação de lotes agrícolas. Paralelo a essas ações, a Codevasf firmou um convênio de R$ 400 mil, que já está em execução, com o Distrito de Irrigação Jaíba para custeio administrativo e manutenção das obras civis e da infraestrutura de irrigação hidráulica de uso comum.
A Codevasf também assinou convênio de R$ 1,1 milhão com a Emater/MG de dois anos de duração. O objetivo é a prestação de serviços de assistência técnica a 1.825 pequenos irrigantes do perímetro de Jaíba e 392 irrigantes do perímetro de Gorutuba, no município de Nova Porteirinha.
Segundo Marcos Egídio, engenheiro agrônomo da Codevasf em Minas Gerais, as atividades que serão executadas nesses dois perímetros públicos implantados pela Companhia são de grande relevância para o bom desempenho dos pequenos produtores. “Esses investimentos contribuem sobremaneira para o aumento da produção e o fácil escoamento para o mercado consumidor e, consequentemente, para a melhoria da qualidade de vida de todos que participam da cadeia produtiva desses perímetros”, diz.
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