Foto: Patrícia Costa / Tudo FM
O líder do PSDB na Câmara, Antônio Imbassahy, reafirmou, nesta terça-feira (27), que o partido, considerado por ele uma "peça decisória", apoiará o deputado Júlio Delgado (PSB) nas eleições à presidência da Câmara dos Deputados por conta principalmente do apoio do PSB a Aécio Neves (PSDB) no segundo turno das eleições à presidência da República e a candidatos a governo estadual ainda em primeiro turno. "São 34 deputados do PSB que querem formar um bloco de oposição com a gente. É um reforço enorme que a gente vai ter no processo legislativo. A gente tomou uma posição que não poderia ser diferente", disse o deputado em entrevista ao jornalista Samuel Celestino no programa Bahia Notícias no Ar, na rádio Tudo FM 102,5. Em caso de segundo turno, "se o Júlio não tiver sucesso", a legenda apoiará o candidato do PMDB, Eduardo Cunha. "Com relação ao Senado, nós não vamos apoiar o senador Renan Calheiros, essa é uma decisão tomada", disse ainda Imbassahy. O deputado aproveitou o momento para criticar o governo da presidente Dilma Rousseff, caracterizada como uma presidente sem credibilidade e liderança. "Nós estamos convivendo com uma presidente que não tem credibilidade. Isso é muito grave. Ela perde a confiança da população brasileira no momento agudo, no momento de crise na economia e de crise moral", criticou. "É preciso uma pessoa que tenha voz, que tenha liderança para tirar o país dessa situação", completou ao citar o veto com relação à correção do imposto de renda, o aumento nos juros e valores de energia elétrica, apagões, aumento nas taxas de desemprego e operação Lava Jato. "A presidente da República mentiu para os brasileiros, porque ela sabia de tudo, de toda essa situação. Ela armou esse esquema todo para passar o período eleitoral. Aliás, foi na Paraíba que ela disse que na eleição se faz o diabo. Presidente da República não pode nem falar isso, nem fazer. Acho que até o demônio está envergonhado, não seria capaz de fazer tanta coisa que está sendo feita aí", provocou, além de fazer diversas outras críticas, como com relação à ida de Dilma à cerimônia de posse do presidente da Bolívia, Evo Morales, "que prejudicou a Petrobras", ausentando-se do Fórum Econômico Mundial. Imbassahy ainda revelou que pretende instalar CPIs "do apagão" e "dos bancos".
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