Foto: Diário da Mídia
A concessionária Águas Guariroba e a Agereg (Agência de Regulação dos Serviços Públicos Delegado de Campo Grande) serão investigados por ato de improbidade administrativa em suposta omissão.
De acordo com a denúncia protocolada no Ministério Público Estadual, as instituições estariam descumprindo o papel de fiscalizadoras sobre o abastecimento de água e esgoto sanitário irregular em bares e restaurantes da Capital.
A investigação será conduzida pelo Promotor de Justiça Gevair Ferreira Lima Junior, da 49ª Promotoria de Justiça da Comarca de Campo Grande, conforme as informações publicadas no Diário Oficial desta sexta-feira (1º).
Entre as práticas mais nocivas às reservas hídricas, está a construção indiscriminada de poços artesianos. Portanto, todos devem ser registrados e possuir hidrômetro para registrar o uso do artificio, que será cobrado pela concessionária.
De acordo com a lei, poços só podem ser perfurados em terrenos com mais de 5 mil m² de área permeável, como sistemas provisórios de abastecimento ou não são apropriados ao consumo humano.
Já para detectar vazamentos invisíveis na tubulação de água, aqueles que ficam embaixo do asfalto, a Águas Guariroba deve realizar o geofonamento noturno. Uma técnica que localiza ruídos na rede de abastecimento.
A prática é uma das ações de combate a perdas de água desenvolvidas em Campo Grande. Em 2014, 955 vazamentos foram encontrados e sanados através deste trabalho.
Na época, a assessoria de comunicação da concessionária garantiu que Campo Grande possui um dos menores percentuais de perdas de água do País, com um índice de cerca de 20%.
A média brasileira fica em torno de 40%, conforme o Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (Snis/2012). A redução de perdas de água é importante por contribui na preservação dos recursos hídricos e reduzir o consumo de energia elétrica.
Nenhum comentário:
Postar um comentário