Em 2012, o Exército Brasileiro entregou obra de ampliação do Aeroporto de Guarulhos em prazo hábil - 4 dias antes do avençado - e, surpreendentemente, devolveu uma "sobra" de R$150.000.000,00 aos cofres públicos. A obra foi orçada em 430 milhões, mas custou apenas 280 milhões.
A Engenharia do Exército atuou, com o apoio de empreiteiras privadas, na reforma de um trecho de 1060 m - dos totais 3700 m. Os turnos começavam às 6 h, findando às 22 h. Em 4 meses, a obra foi finalizada.
A empreitada consistiu na construção de pistas secundárias de saída rápida, no reasfaltamento de 1060 m, na iluminação, na sinalização e em grooving (fendas e ranhuras que confluem para a frenagem de aeronaves).
Infelizmente, ocorreu um veto à imprensa, pela INFRAERO, na cerimônia de encerramento, sendo o acesso restrito apenas aos envolvidos. É lamentável que tal veto tenha ocorrido, haja vista o caráter atípico de seus resultados, posto que o país está acostumado, desde há muito, a obras superfaturadas, atrasos e consequentes liberações de capital sem licitação, abandono de obras, défice de qualidade, falhas na execução, entre outros. O que tal feito representa? É um fato isolado e pouco representativo ou demonstra o quanto o país poderia ser diferente caso não houvesse a habitual orgia político-privada nas licitações e nas contratações para obras públicas?
Obra no Aeroporto de Guarulhos |
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