domingo, 23 de junho de 2013

POLÍCIA FEDERAL CUMPRE NOVOS MANDADOS DE PRISÃO, MAS TADEU CONTINUA LIVRE

Enquanto Tadeu continuar impune, o trabalho da PF fica desacreditado.

A Polícia Federal cumpriu mais um mandado de prisão preventiva em desfavor de presos da operação “Sertão Veredas”, deflagrada no dia 27 de maio deste ano, em Montes Claros, São Francisco, Itaracambi, Januária, Manga e Janaúba em Minas Gerais; Vitória da Conquista e Prado, no Estado da Bahia e Guarapari, no Estado do Espírito Santo.
Marcus Vinicius Crispim, vulgo corby; David Gonçalves Taboadas e Rudimar Barbosa, ex-prefeito de itacarambi, no norte de minas, permanecem no Presídio Regional de Montes Claros.
Eles foram presos, novamente, pelos crimes de falsidade ideológica, formação de quadrilha, fraudes às licitações e desvio e apropriação de recursos públicos.
A prefeitura de Itacarambi efetuou a compra de dois ônibus escolares, sem licitação, em situação absolutamente precária, pelo valor de R$ 40 mil cada um.
Os ônibus escolares, dado o péssimo estado de conservação e manutenção, não prestaram ao transporte dos alunos e o dinheiro fora completamente desviado.
SERTÃO VEREDAS
A Operação Sertão Veredas teve como objetivo desarticular organização criminosa que desviava recursos públicos de municípios do norte mineiro. Foram cumpridos 45 mandados judiciais, sendo 10 mandados de busca e apreensão, 21 mandados de sequestro de valores, bens móveis e imóveis e 14 mandados de prisão.
Participaram da operação cem policiais de diversas regiões do País.
A quadrilha, formada por empresários, servidores públicos e agentes políticos, atuantes, principalmente, nos municípios de Januária e Itacarambi, fraudava processos licitatórios, direcionando as contratações para as empresas integrantes da organização criminosa.
Obras públicas, em áreas diversas da construção civil, pavimentação de vias públicas, manutenção de estradas e de locação de máquinas para a limpeza urbana não eram sequer fiscalizadas e os servidores públicos envolvidos no esquema atestavam a sua conclusão mesmo quando incompletas ou inexistentes.
Por outro lado, as empresas investigadas emitiam notas fiscais frias sobre trabalhos, que, sequer, teriam sido executados, ou executados em desacordo com as especificações do projeto.
As verbas desviadas eram, imediatamente, aplicadas em bens, móveis e imóveis, localizados em outros estados brasileiros, que eram colocados em nome de outros empresários e de “laranjas”, ligados aos principais membros da organização criminosa. As apurações apontam um desvio que pode superar a quantia de R$ 5.000.000,00.
Ainda, foi determinado o afastamento do sigilo bancário e fiscal dos investigados, bem como a indisponibilidade dos bens das pessoas físicas e jurídicas envolvidas.
Os presos responderão por crimes contra a administração pública, formação de quadrilha, falsidade ideológica e lavagem de dinheiro, dentre outros. Uma vez condenados, as penas máximas aplicadas aos crimes podem ultrapassar 30 anos.
Nos últimos dois anos, mais de 10 operações de combate ao desvio de recursos públicos foram deflagradas pela Polícia Federal na região.
Ministério Público de Minas Gerais, por meio da Coordenadoria do Patrimônio Público, atuou conjuntamente com a Polícia Federal para o desmonte da organização criminosa.
BALANÇO FINAL
- 14 pessoas presas e conduzidas ao Presídio Montes Claros
- R$ 716.950,00 em cheques apreendidos
- R$ 58.400,00 em dinheiro apreendidos
- 60 imóveis sequestrados avaliados em R$ 50 milhões, inclusive casas de praia
- 45 veículos apreendidos avaliados em R$ 1.500.000,00, inclusive carros de luxo avaliados em até R$ 100.000,00 cada.
Enquanto isso, o ex-prefeito de Montes Claros Luiz Tadeu Leite que teve uma administração marcada por escândalos, onde roubou até a merenda das crianças, com desvios, segundo as investigações, que chegaram a R$ 19 milhões, continua impune. Ainda no fim do ano passado, uma auditoria realizada pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE) apurou que R$ 360 milhões foram desviados de obras e reformas de escolas municipais na cidade entre 2009 e 2012. Essa cifra não está inclusa nos números da PF. Mesmo assim, o ex-prefeito continua impune. Talvez seja porque contratou sogro e filho de delegados, mulher e irmão de juiz e um bando de advogados pago com dinheiro do povo para defendê-lo. 
Agora, a atual administração de Montes Claros vem seguindo os mesmos passos, inclusive tirando dinheiro da educação para a Apas, presidida pela mulher do prefeito, que é candidata a deputada. Da mesma forma que Tadeu Leite fez para eleger seu filho fedelho leite, através do time de vôlei com dinheiro público.

Nenhum comentário:

Postar um comentário