O juiz da Comarca de Janaúba, Ériton José Sant'ana Magalhães, aceitou o pedido do Ministério Público e da Polícia Federal e converteu a prisão temporária em prisão preventiva de 12 presos naoperação “Tempo de Despertar”, desencadeada no dia 13 de abril deste ano para combater fraudes no DPVAT. Na ação, 40 pessoas foram presas, 27 somente em Montes Claros.
Na sexta-feira (17), o Juiz da Comarca de Montes Claros, Fausto Geraldo Ferreira Filho, não aceitou o pedido de prorrogação da prisão temporária de 23 dos suspeitos, pois entendeu que houve tempo hábil para recolhimento de provas desde a execução da operação. Com isso, 11 presos que respondem processos em Montes Claros foram liberados. Entre eles estão empresários, assistentes administrativos, um médico e um fisioterapeuta.
Outros quatro investigados já haviam sido beneficiados com a conversão de prisão temporária em prisão domiciliar. Entretanto, o juiz Ériton José Sant'ana Magalhães já havia decretado a prorrogação da prisão temporária para 12 investigados que respondem processos na comarca deJanaúba.
De acordo com a decisão, desta quarta-feira (22) e divulgada nesta quinta-feira (23), os 12 investigados continuam “presos preventivamente, à disposição da Justiça”.
Investigação
As investigações apontaram um prejuízo de mais de R$ 1 bilhão em todo país. Entre os envolvidos estão empresários, profissionais de saúde, policiais civis e militares e advogados. Membros da Seguradora Líder, administradora do seguro, também foram apontados pela investigação de participarem no esquema fraudulento.
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