quinta-feira, 23 de abril de 2015

MÉDICO ALERTA: TRATAMENTO CONTRA A DENGUE DEVE SER ATÉ O FIM

Sangue é coletado para detectar dengue e tipo de vírus da doença (Foto Alfredo Filho/Divulgação).
Sangue é coletado para detectar dengue e tipo de vírus da doença (Foto Alfredo Filho/Divulgação).
Pacientes com sintomas da dengue devem procurar unidades de saúde para diagnóstico e tratamento da doença, alerta o médico sanitarista Antônio Firmo, diretor de Vigilância à Saúde de Ilhéus. O tratamento deve ser feito até que os sintomas desapareçam, a fim de evitar complicações no quadro clínico, segundo ele. Dentre os sintomas clássicos da dengue, estão febre alta com início súbito, dores de cabeça, atrás dos olhos e pelo corpo, náuseas e vômito
A orientação em Ilhéus é para que seja procurado o Posto de Atendimento especial para diagnóstico e tratamento, no Centro Municipal de Atendimento Especializado (Cemae), na Rua Major Homem Del Rey, 100, bairro Cidade Nova, que funciona de segunda a sexta-feira, das 7 às 17 horas. Os usuários podem também procurar os postos de saúde da rede pública municipal.
De acordo com o Chefe do Setor de Vigilância à Saúde, da Secretaria Municipal de Saúde, após a verificação dos sintomas é realizado o exame de hemograma, para diagnóstico do número de leucócitos e plaquetas no sangue, principal indicador da doença. Em alguns casos, é feito também o exame sorológico, analisado em laboratório mantido pela Secretaria Estadual de Saúde (Sesab), em Salvador.
Quando os sintomas apontam para a dengue ou a contaminação é diagnosticada, os pacientes passam por tratamento sintomatizado: caso esteja com febre, é medicado com antitérmico, para baixar a temperatura corporal; caso apresente forte dor de cabeça (cefaleia), é prescrito analgésico. Quando os sintomas são mais agudos, o paciente é hidratado com medicamento venoso ou oral.
O sanitarista Antônio Firmo enfatiza que o paciente não pode deixar de procurar atendimento médico. “Ele deve dirigir-se aos postos de atendimento assim que identificar os sintomas. Isso é fundamental para que o quadro do paciente não se agrave”, afirmou.

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