Foto: Reprodução / Facebook
O homem suspeito de invadir uma casa e estuprar uma mulher enquanto ela dormia teve a prisão preventiva decretada pela Justiça nessa terça-feira (29). O crime aconteceu na semana passada, em Caraíva, comunidade de Porto Seguro, onde a vítima mora.
Maria do Carmo Ribeiro, de 27 anos, usou as redes sociais para divulgar o caso depois que o homem, identificado como Tácio da Conceição Bonfim, foi detido e o caso enquadrado como importunação sexual. “A polícia veio à Caraíva pra levá-lo, saímos à 1h30 da manhã e chegamos às 3h30 na delegacia de Porto Seguro, onde prestei declarações, enquanto ele ainda teve a pachorra de negar o crime. Meu celular me foi restituído e voltei pra casa. Exausta, abalada, exaurida. À sua conduta foram imputados dois crimes: importunação sexual e furto simples, crimes brandos cuja pena mínima é um ano”, desabafou Maria em postagem no Facebook no último sábado (25).
Com isso, ela conta que a Justiça concedeu liberdade provisória ao suspeito mediante o pagamento de fiança no valor mínimo de R$ 3,5 mil. Então, para evitar que o homem deixasse a prisão, ela divulgou o caso e pediu a colaboração das pessoas para custear um advogado ou advogada e processar o suspeito.
“Preciso de divulgação massiva! E porque quero justiça! Este e outros abusadores não podem pensar que vão seguir violando nossa dignidade, nossa integridade física e emocional, tampouco objetificando nossas vidas e corpos! Sou mulher e mereço segurança. Mereço respeito. Mereço dormir e acordar em meu quarto sem que um homem se ache no direito de me invadir, machucar, violar”, argumentou a moça, que conseguiu ampla divulgação do caso e desdobramentos favoráveis a sua causa.
O CRIME
O estupro ocorreu entre a madrugada e o início da manhã do último dia 21. No relato, Maria explicou que acordou por volta das 5h30 e se surpreendeu com a presença de um homem em sua cama, em cima dela. “Suas pernas estavam sobre as minhas, uma de suas mãos estava esfregando minha vagina e com a outra ele se masturbava. Uma camisa vermelha encobria seu nariz e sua boca. Assim que me viu abrir os olhos, ele continuou, como se nada tivesse acontecido. Nunca esquecerei daqueles olhos frios e daquele corpo asqueroso sobre o meu. Não sei de onde tirei forças – comecei a bater nele e levantar. Ele se esquivava e tentava segurar meus braços, comecei a gritar e xingar”, detalhou a vítima. (Bahia Notícias)
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