Embora respondendo por denúncias de improbidade administrativa o atual governador do Estado, Waldez Góes (PDT), decidiu cobrar da equipe de secretários “retidão, honestidade, respeito, compromisso e solidariedade com o povo”. Waldez teria conversado individualmente com os assessores sobre as referidas recomendações
Amapá 247 - Conversei com todos individualmente mas o discurso é coletivo, assim como o meu governo: que tenham retidão, honestidade, respeito, compromisso e solidariedade com o povo", afirmou o governador que é réu em ações de improbidade administrativa ajuizadas na justiça pelo Ministério Público da União e do Estado. As ações são decorrentes da operação Mãos Limpas realizada pela Polícia Federal em 2010 no Amapá, quando Waldez, juntamente com outras autoridades, servidores públicos e empresários foram presos.
Pouco antes da posse o Ministério Público Federal no Amapá (MPF/AP), por meio do Núcleo de Combate à Corrupção emitiu recomendações ao então governador eleito para que as nomeações de assessores fossem compatível com a responsabilidade das funções e atendam aos princípios de moralidade e probidade exigidos para os cargos eletivos. O MPF recomendou ainda a promoção de licitações antes de contratar empresas para o fornecimento de produto ou serviço.
Mesmo com a recomendação, entre os assessores já nomeados pelo governador, o novo titular da Agência de Desenvolvimento do Amapá (Adap), Alcir Matos, também é réu em duas ações de improbidade administrativa ajuizadas pelo Estado. Além de Alcir são réus nessas ações o próprio Waldez Góes e ainda Sandro Azevedo Costa e Jorge Alcindo Furtado Abdon. Trata-se de irregularidades na compra de dois imóveis pelo Governo do Estado no ano de 2008, supostamente destinados a construção de conjuntos residenciais. Alcir foi secretário de infraestrutura do Estado.
Porém segundo o governador, a equipe escolhida para compor o novo governo tem o perfil técnico, e foi escolhida baseada nas especialidades de cada gestor em sua área.
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