Divulgação
Vereadores das Comissões de Saúde e Direitos Humanos visitaram o pronto-socorro da Santa Casa de Montes Claros, nesta terça-feira (15), para avaliar as condições do hospital e apurar denúncias apresentadas por familiares de pacientes idosos, que afirmam não terem sidos autorizados pelo hospital a acompanhar os internados.
De acordo com Maria Helena, várias pessoas procuraram a Câmara para apresentar a mesma reclamação, por isso, ela convidou vereadores das duas comissões para a apurar in loco o caso.
“Todo idoso, internado ou em observação, tem direito a um acompanhante. O órgão de saúde é obrigado a proporcionar condições adequadas para a permanência do idoso em tempo integral. Mas, infelizmente, a Santa Casa não está tendo condições de garantir esse direito da forma que o Estatuto prevê, porque enfrenta diariamente a superlotação do pronto-socorro”, enfatiza.
O presidente da Comissão de Saúde e Direitos Humanos, o médico e vereador Dr. Marlon, conta que os parlamentares encontraram a porta da entrada do hospital em situação crítica, onde fica impossível garantir atendimento adequado aos pacientes, até pela falta de espaço para os profissionais de saúde trabalharem.
“O número de pacientes que o hospital atende por dia supera três vezes mais que capacidade instalada. A realidade do pronto-socorro é essa, onde os médicos e enfermeiros não conseguem transitar direito nos quartos para atender esses pacientes. Ontem, encontramos cerca de dez idosos entre os pacientes, imagina se cada um estiver com um acompanhante? A situação seria ainda pior”, salientou o Vereador.
Oliveira Lega, da Comissão de Segurança e Direitos Humanos, ressaltou sobre a importância dos pacientes em geral, em especial dos idosos, de receberem um atendimento digno e respeitoso.
“É um direito do paciente que não está sendo cumprindo devido a essa dificuldade, o hospital enfrenta uma situação crítica, haja vista, que a Santa Casa é o hospital referência para todo o Norte de Minas e a grande demanda de casos de urgência são encaminhados para aquele pronto-socorro. Nós da Comissão dos Direitos Humanos estamos empenhados, juntamente, com a Comissão de Saúde para cobrar que o atendimento digno seja garantido a toda a população de Montes Claros”, disse o parlamentar.
O Vereador Dr. Valdivino (MDB), que integra a Comissão de Saúde, destaca que “o pronto-socorro da Santa Casa tem atendido em Plano de Contingência, situação que tem sobrecarregado os profissionais de saúde. Temos recebido reclamação por parte dos médicos que têm saído esgotados dos seus plantões, porque não é fácil trabalhar nessas condições”, afirma o vereador, ressaltando que as comissões estão buscando medidas para amenizar o problema e que reuniões serão marcadas com o Executivo Municipal para discutir o assunto.
Edmilson Magalhães chama atenção que a criação de mais pronto-socorro seria uma solução mais eficaz para a superlotação na Santa Casa.
“Capacitar o hospital Aroldo Tourinho para receber parte dessa demanda, assim como tornar o Alpheu de Quadros (que hoje é um Pronto-Atendimento) em pronto-socorro, seriam medidas eficazes para solucionar esse problema”, frisa.
O vereador Idelfonso da Saúde (MDB), explicou que a visita que buscava apurar a questão do deficit do atendimento a pessoa idosa, tomou proporções maiores.
“As Comissões vão discutir agora medidas urgentes para amenizar a superlotação. Visitaremos o Hospital Universitário para conhecer a atual realidade do pronto-socorro da unidade e vamos nos reunir com a direção desses hospitais e com a secretária de Saúde para definir o que o Município se pode fazer, tendo em vista a dificuldade que as cidades estão tendo para conseguir recursos para investir na Saúde”, falou.
O que diz a Santa Casa
Sobre a denúncia, a Santa Casa de Montes Claros esclareceu que mesmo trabalhando em Plano de Contingência, busca garantir aos idosos com 60 anos ou mais, o direito a um acompanhante.
“No caso de idosos com idade inferior a 60 anos e demais adultos, as exceções devem ser autorizadas pelo Supervisor de Enfermagem da unidade, após avaliação de necessidade de acompanhante para o paciente”, informou por meio de nota a Assessoria de Comunicação.
Na oportunidade, a Santa Casa esclarece ainda que, em situação de superlotação/tumulto e/ou intercorrência nos horários estabelecidos para visita/acompanhante na unidade de pronto-socorro, as visitas/acompanhantes podem ser adiadas temporariamente. A instituição é procurada diariamente por aproximadamente três mil pessoas e possui capacidade instalada para 20 leitos, porém atende diariamente uma média de 70 pacientes.
De acordo com Maria Helena, várias pessoas procuraram a Câmara para apresentar a mesma reclamação, por isso, ela convidou vereadores das duas comissões para a apurar in loco o caso.
“Todo idoso, internado ou em observação, tem direito a um acompanhante. O órgão de saúde é obrigado a proporcionar condições adequadas para a permanência do idoso em tempo integral. Mas, infelizmente, a Santa Casa não está tendo condições de garantir esse direito da forma que o Estatuto prevê, porque enfrenta diariamente a superlotação do pronto-socorro”, enfatiza.
O presidente da Comissão de Saúde e Direitos Humanos, o médico e vereador Dr. Marlon, conta que os parlamentares encontraram a porta da entrada do hospital em situação crítica, onde fica impossível garantir atendimento adequado aos pacientes, até pela falta de espaço para os profissionais de saúde trabalharem.
“O número de pacientes que o hospital atende por dia supera três vezes mais que capacidade instalada. A realidade do pronto-socorro é essa, onde os médicos e enfermeiros não conseguem transitar direito nos quartos para atender esses pacientes. Ontem, encontramos cerca de dez idosos entre os pacientes, imagina se cada um estiver com um acompanhante? A situação seria ainda pior”, salientou o Vereador.
Oliveira Lega, da Comissão de Segurança e Direitos Humanos, ressaltou sobre a importância dos pacientes em geral, em especial dos idosos, de receberem um atendimento digno e respeitoso.
“É um direito do paciente que não está sendo cumprindo devido a essa dificuldade, o hospital enfrenta uma situação crítica, haja vista, que a Santa Casa é o hospital referência para todo o Norte de Minas e a grande demanda de casos de urgência são encaminhados para aquele pronto-socorro. Nós da Comissão dos Direitos Humanos estamos empenhados, juntamente, com a Comissão de Saúde para cobrar que o atendimento digno seja garantido a toda a população de Montes Claros”, disse o parlamentar.
O Vereador Dr. Valdivino (MDB), que integra a Comissão de Saúde, destaca que “o pronto-socorro da Santa Casa tem atendido em Plano de Contingência, situação que tem sobrecarregado os profissionais de saúde. Temos recebido reclamação por parte dos médicos que têm saído esgotados dos seus plantões, porque não é fácil trabalhar nessas condições”, afirma o vereador, ressaltando que as comissões estão buscando medidas para amenizar o problema e que reuniões serão marcadas com o Executivo Municipal para discutir o assunto.
Edmilson Magalhães chama atenção que a criação de mais pronto-socorro seria uma solução mais eficaz para a superlotação na Santa Casa.
“Capacitar o hospital Aroldo Tourinho para receber parte dessa demanda, assim como tornar o Alpheu de Quadros (que hoje é um Pronto-Atendimento) em pronto-socorro, seriam medidas eficazes para solucionar esse problema”, frisa.
O vereador Idelfonso da Saúde (MDB), explicou que a visita que buscava apurar a questão do deficit do atendimento a pessoa idosa, tomou proporções maiores.
“As Comissões vão discutir agora medidas urgentes para amenizar a superlotação. Visitaremos o Hospital Universitário para conhecer a atual realidade do pronto-socorro da unidade e vamos nos reunir com a direção desses hospitais e com a secretária de Saúde para definir o que o Município se pode fazer, tendo em vista a dificuldade que as cidades estão tendo para conseguir recursos para investir na Saúde”, falou.
O que diz a Santa Casa
Sobre a denúncia, a Santa Casa de Montes Claros esclareceu que mesmo trabalhando em Plano de Contingência, busca garantir aos idosos com 60 anos ou mais, o direito a um acompanhante.
“No caso de idosos com idade inferior a 60 anos e demais adultos, as exceções devem ser autorizadas pelo Supervisor de Enfermagem da unidade, após avaliação de necessidade de acompanhante para o paciente”, informou por meio de nota a Assessoria de Comunicação.
Na oportunidade, a Santa Casa esclarece ainda que, em situação de superlotação/tumulto e/ou intercorrência nos horários estabelecidos para visita/acompanhante na unidade de pronto-socorro, as visitas/acompanhantes podem ser adiadas temporariamente. A instituição é procurada diariamente por aproximadamente três mil pessoas e possui capacidade instalada para 20 leitos, porém atende diariamente uma média de 70 pacientes.
http://webterra.com.br/noticia/16353/camara-busca-medidas-para-amenizar-superlotacao-da-santa-casa
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